domingo, 28 de dezembro de 2008

silêncio

Marcelo
1984 - 2008


silêncio
Se nada foi em vão que venham os novos caminhos
e essa lágrima que teima em brincar em meus olhos
espelha o céu da tarde, pois imagino vc aqui em segundos

silêncio
pois a tempestade voltou e sem pedir licença interrompe
um abraço jah quase perdido

silêncio
pois a vida pede passagem e de quando em quando perco
os sentidos por não saber o que constroe os caminhos

silêncio
pois não vejo mais seu rosto, seu engodo, seu labirinto...

silêncio
pois caminho em direção ao seu endereço e me guardo, mesmo sujo
com o correr dos dias.

silêncio
pois estarei de plantão na porta esperando vc chegar
só pra te dizer tudo aquilo que nunca tive coragem
que ainda não é tarde...
e volte antes do sol nascer pois a noite trás perigo
e te quero aqui comigo pra que eu possa te contar um segredo:
(silêncio...)

- Eu te amo!

... E que vc esteja em paz!
heart, c      linkin park      mm,  Image Hosting

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

E depois comecei a escrever...



Bom, a postagem logo aí em baixo seria a última do ano, mas não resisto muito
quando aparece coisa nova nessa minha "cabecinha".rs...
A próposito... eu adoro a canção da Sherly Crow que estava postada aqui e por mim ela ficaria aí um bom tempo, porém eu não poderia deixar de fechar o ano com a minha canção: Filadelphia do Neil Young.
Sim, vamos ao que interessa e mais uma vez um bom Natal pra todos vcs!



Ontem à noite,depois da sua partida definitiva, fui para aquela sala do rés-do-chão que dá para o parque, fui para ali onde fico sempre no mês de junho, esse mês que inaugura o Inverno. Tinha varrido a casa, tinha limpo tudo como se fosse antes do meu funeral.
Estava tudo depurado de vida, isento, vazio de sinais, e depois disse para comigo: vou começar a escrever para me curar da mentira de um amor que acaba.
Tinha lavado as minhas coisas, quatro coisas, estava tudo limpo, o meu corpo, o meu cabelo, a minha roupa, e também aquilo que encerrava o todo,
o corpo e a roupa, estes quartos, esta casa, este parque. E depois comecei a escrever...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

40 Graus... no escuro!



Tenho 27, vou fazer 28 em breve, o que significa: quase 30. Mesmo.
A boa e velha desculpa que dissemos pra nós mesmos "sou jovem, tenho tempo". não cola mais.
Não. Não sou mais tão jovem assim.
Sinto-me cansado como quem carrega nos ombros - ou no lombo? - uma vida inteira. Olha que nem cheguei à metade do caminho. Este mês completo 3 anos de trabalho. Já fui balconista, auxiliar de escritório (curso que paguei vendendo cachorro quente na época em que fui embora de casa, a milhões de anos atras), radialista amador, recepcionista, vendedor de um "monte" de coisas... enfim. O início precoce não antecipará a aposentadoria. Sou fruto do emprego informal, como boa parte de minha geração. Sempre me preocupei mais com o trabalho do que com o emprego em si. Sinto-me burro por causa disso, mas no fim, é o que conta, e o que acrescenta alguma coisa.
Desde o início deste ano me sinto permanentemente doente, ou à beira de ficar doente. Imunidade baixíssima. Pareço um velho. Corpo gasto. Castigado. Dores, um mal estar permanente, um certo enjôo que não me larga e me atrapalha escovar os dentes todos os dias de manhã (Enjôo ao escovar os dentes...? Pensei que isso fosse coisa de grávida)rs...
O cansaço, entretanto, não é só físico. É mental. É um desânimo por querer que as coisas dêem certo, e muitas vezes não é o que acontece. A pressão interna e externa em cima dessa coisa de dar certo na vida é muuuito chato. A cada dia que passa acho que preciso mais de um analista para me ajudar a exorcizar fantasmas, entender e sublimar neuras, a me perdoar mais. Ou menos. Porém, não tenho mais saco pra sentar na frente de um cara que vai dizer tudo aquilo que ja sei.
Sinto-me velho em alguns momentos diante de um mundo que pouco me surpreende. A juventude não abandona, aos poucos, só o corpo. Parece que meu tempo já passou, que perdi o bonde pois não tenho mais 20 anos, embora também tenha saudades de coisas que não vivi.
Minhas dores emocionais estão sendo jogadas, mês a mês, num buraco qualquer da alma, onde me incomodam pouco depois de uma semana martelando. Nesta seara o analista certamente me receitaria dois tarja-pretas por dia. Diferentes, um pra relaxar, outro pra ficar ligado.
Entrei numa paranóia de que havia construído pouca coisa nessas QUASE três décadas. Aí resolvi MUDAR, fiz vestibular pra História e entrei pra academia (pela milésima vez). Aliviou um pouco a sensação de derrota. E me sinto mais confortável apesar das queixas logo a cima.
Porém, não consigo entrar em pânico apesar do "drama"... toh indo em frente sem olhar muito pra tras(ou tentando). Como disse Manu, reinvente-se! Sua vida começa agora.

"Se eu for pensar muito na vida
Morro cedo, amor
Meu peito é forte
Nele tenho acumulado tanta dor
'As rugas' fizeram residência no meu rosto
Não choro
Pra ninguém me ver sofrer de desgosto"

Um bom Natal pra todos e que o próximo ano seja cheio de reinvenções pra NÓS!!!
Até a próxima!!!

(...) A propósito... alguém tem um cigarro pra emprestar?

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Vc vai ler isso? hum... acho melhor não!




Caralho! Tu é cego, idiota ou o que? Sabe ler não, filha da puta? "Esse texto não deve ser lido por ninguém", então feche essa porra e vai procurar outra coisa. O que, não vai fechar? Então foda-se. Antes de mais nada, ninguém te obrigou a entrar nessa porra e em segundo, se não tá gostando do meu modo de falar, do meu papo furado, dos meus erros de português, mais uma vez, foda-se... fecha essa merda e vai arrumar o que fazer. É foda não ter o que fazer né? Você acaba tendo que se meter na vida dos outros, bisbilhotando os "big brothers" da vida. Realmente é um saco ter uma vida medíocre. Hã? Não, não...minha vida não é nada demais. Sou fudido de grana, pego 2 ônibus pra ir e pra voltar do trampo, tenho três cachorros e um gato que não aparece a duas semanas e uns trocados pra tomar 3 latinhas de Skol no fim de semana. Mas e daí, o que você tem a ver com isso? Não era nem pra você estar lendo isso. Mas brasileiro é um bicho muito escroto mesmo. Se incomoda tanto com a opinião dos outros, o que os outros dizem, o que fulano fez, o que beltrano não fez... mas não quer que ninguém fale dele. Igual ao macaco que senta em cima do próprio rabo pra falar do rabo do outro. Somos todos macacos, você também tem um rabo. Talvez não o rabo da Sheila Carvalho, mas ainda assim um rabo. Qual é o problema com o meu rabo? E qual é o problema com o SEU rabo? Ao invés de ficar por aí falando do rabo dos outros, promova o seu próprio rabo...aliás, faça o que quiser com o seu rabo...o rabo é seu e ninguém tem nada a ver com isso. Só não venha mexer no meu!

Ainda não foi embora...o que você tá esperando? Algum final surpreendente? uma lição de moral? Uma piada engraçadissima pra você ficar contando pro seus amigos? Mais uma das polêmicas do Cocadaboa? Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais? E você, porque você é fresquinho? Na verdade o que eu quero é que você vá embora e pare com essa mania irritante de tentar consertar o que já nasceu com defeito. Como diria o decaptado Dinho, do Mamonas Assassinas: "Pau que nasce torto mija fora da bacia". Algumas pessoas tem o estranho hábito do sadomasoquismo, sentem prazer na dor física. Outros tem o estranho hábito de procurar coisas para se irritar. Deve existir algum nome para esse tipo de fetiche. Aqui realmente é um desses lugares para pessoas desse tipo. Por isso eu nesse momento posso estar fazendo um bem enormes pra elas, porque qualquer um com certeza se irrita depois de ler mais de 30 linhas e não esboçar um sorriso, não ver nada de interessante e não encontrar um link pras fotos da rapaziada do BBB peladas. No entanto, outras pessoas conseguem encarar essas coisas com bom humor ou crítica, mas inteligente. "Me chamam de ladrão, de bicha, maconheiro. Transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais... IBOPE.

Se você ainda não foi embora, talvez eu tenha conseguido o que eu queria: Dar um tiro na boca. Lembram do final do "Clube da Luta"? Jack dá um tiro na própria boca pra matar Tyler Durden, que na verdade era o seu próprio "eu" imaginário, ou veradeiro, ou da deturpação da sua autênticidade... enfim.... Esse texto é um tiro na boca. Na minha boca. Acho que só assim eu vou matar de vez essa porra de ficar me preocupando com leitor. Porque eu vou me preocupar com vocês, seus bostas? Não sei se você sabe, mas a proposta inicial era "este site não deve ser lido por ninguém". Acho que a gente deveria reformular isso para "este site não deve ser lido por pessoas que se levam a sério". Porque na minha opinião, quem se leva a sério é, no mínimo, um iludido. Porque se levar a sério se o mundo todo te leva na sacanagem? Então se você levou tudo isso na sacanagem, fique a vontade (só não senta na poltrona nem tira esse sapato fedorento), mas se ficou putinho, então vá tomar no cú, ninguém te obrigou a entrar nessa merda, nem muito menos a clicar nesse texto. Aliás, o link não dizia "você vai ler isso? hum... acho melhor não"?? Então que porra você tá fazendo aqui? Tu é cego, idiota ou o que?

PS:O que mais poderia se fazer às 2h da matina?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Yes, daddy couldn't be all wrong!!!




Bom, eu poderia vir aqui e fazer como toda a pessoa normal que tem um blog e
falar do meu fim de semana, do show da Madonna, das minhas "aventuras" e
"acidentes de percurso", porém eu não tenho saco pq as coisas boas ficam aqui com gente e vão até que a vida nos consuma...
Sim, papai não poderia está de tudo errado quando diz que as coisas da vida são assim como uma caixinha de surpresa e que só depende de nós enterpretar da melhor forma possível...
Esses dias ele me fez uma pergunta na qual eu respondi algo que não me lembro, mas o que ele disse logo em seguida ficou aqui (como sempre): "As coisas são assim meu filho, pra vc sentir o valor delas é preciso muito esforço, pois as coisas com facilidade
se vão como água corrente ... não pare, nunca, pois as recompensas virão que vc nem vai perceber" (foi mais ou menos isso)
Pois bem, não paro nunca... o máximo que posso ouvir por ae é um "sim" ou um "não" e eles eu jah conheço muito bem.

"...Daddy couldn't be all wrong
[Not gonna let you slip away, I'm gonna be there]
And my mama made me learn this song
[You're gonna bring your love to me, I'm gonna get you]
That's why"

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

...( do desejo inquieto)



Me recomponho sempre que preciso para voltar ao início do qual eu nunca queria ter saído... bendita hora que saí!
As VEZES me apercebo com a boca na tua. Boca que ainda nesse plano nao toquei. Mas que planejo toda noite, sem a imprudência de brincar de DEUS.
E que nem me aparenta tão vermelha... nem tão molhada . Mas me bota incessante, mesmo inerte nesta roda de samsara. E percorro tua fala sem saída, como viajasse nú nesse turbilhão luminoso.

Nem sei pq veio nessa hora e nao noutra . Noutra não me traria tanto impacto... E seria mais rápido e mais comum ... Noutra não me traria tanto afago.E seria de certo mais assalto, mais alarde . Seria mais ditoso, mais deleitoso que desejo.

Não sei dos mistérios que emanam teus olhos nem tua narina... Sei soh que teus sílios me aconchegam. Sei que teu riso eh farto e riso farto eh o fraco de todo o ser que deseja sorrir, mesmo de leve... Porque não tendo eu mais emoção de moço, voltei a pulsar (como rosa que se abre ao nascer) ao te ver sorrir. Ai de mim, eu, HOMEM, objeto de seu desejo, não compreendo ainda de energia tamanho pra dizer ... Mas jogo no time oposto, total incrédulo do acaso. Eu Jogo incrédulo.
Sei nada além daqui, pq te tenho tão interessante aos meus sentidos todos... e aguça todos como bala sobre a língua, a única que tenho, essa língua que queima e que anceia o seu alimento...
pq tua cia porventura e por hora. .. me acalanta grandes rodas, grandes cores. Mas em pecado doce e calmo, desejoso, me aventuro no pedido:
Quando eu estiver...
Fogo
Suavemente
Se encaixe.


(...)Eu me disponho se vc quiser sonhar,
esse é meu dia, esse é o seu lugar...
e me distraio pra vc sobressair...
e te proponho todo o meu horizonte, todo o meu universo e todo o meu
jantar.

...)

Tudo bem, eu não sei me cuidar mas relaxa, eu tô quase lá parte II

Enquanto isso sr. dj ponha o disco para tocar, pois quero dançar com o meu bem!!!


Sim, enfim eu percebi o quanto me enganei,
o quanto me perdi, o quanto me encontrei.


PS: com a divina Meg numa noite frenética!!!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Daddy couldn't be all wrong...



"Parto com o ar...
Sacudo minha neve branca ao sol
que foge,
Desfaço minha carne em redemoinhos
de espuma,
Entrego-me ao pó para crescer
nas ervas que amo,
Se queres ver-me novamente
procura-me
Sob teus sapatos.
Dificilmente saberás quem sou ou o
que significo,
Não obstante serei para ti boa saúde,
E filtrarei e comporei teu sangue.
E se não conseguires encontrar-me,
não desanimes
O que não está numa parte está noutra,
e algum lugar estarei presente"

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

E um dia sei que estarei mudo, mais nada!




"Há sempre quem ame dentro da saudade...
Há quem lance o murmúrio inaudível dum nome,
e nas lágrimas escondidas...um grito, um som..."

(Bernardete Costa)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sopro dos Contrários




Para isto a vida:
o sopro dos contrários.
O fogo dos presságios
Queimando as nossas mãos.

Para isto o corpo:
O dorso maduro dos afagos
O mar. O impossível
Oceano no qual nos afogamos

Para isto a morte:
o ócio das palavras
A paixão. O desejo
E o conflito de quem sentiu o beijo.


Dimas Macedo

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Eu moro logo alí no lago da emoção...



Há tanto por dizer.
E no entanto as palavras
resolveram sair para
fumar um cigarro,
justo agora que eu
mais precisava delas...
Mas vamos falar de amor. Quando tudo isso passar, eu vou te escrever uma carta bem longa, dividindo com você cada fatia do meu coração. Estou cortado em bifes, de tanto que sobrava pedaço de mim em busca de você. As portas eram muito estreitas, esses caminhos todos, a vida toda é cheia de estreitismos e eu, anabolizado de paixão, fui ficando preso nessas estradas estreitas e, para escapar, tive de ser retalhado em bifes. Estou bem menor, mas estou em muito mais lugares do que estava antes. Em toda parte, há alguma fatia de mim clamando por você.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Eu dizia: “nenhuma brisa é triste”,e procurava água, lábios,um corpo onde a solidão fosse impossível...





03 de junho de 198...(esquece meu filho!)
3:00 h da madruga aproximadamente.Careca, branquinho, chorão d+...(característica que segue comigo até hoje..)1 ano.O tema da mesa do meu bolo era o Bozo!...
=P Alguns fatos: caía muito!Deve ser por isso que sou meio doido...Em todas as fotos de aniversário até os meus 6 anos tinha um “galo” na minha testa.
Sempre fiz minhas tarefas de casa, nunca deixei acumular.1O anos.11 anos.6ª série. Já tinha consciência de que seria médico. Pronto. Aqui foi decidido,
por mim, no que deveria focar meus pensamentos de futuro.15 anos.16.17 anos. Parece que meu “focar” o olhar no futuro deu certo! Início do sonho realizado.
27 anos.Aqui estou eu, que não me formei médico, mas estou sempre a aprender muitas coisas, a ensinar outras...
Humildade.Sigo minha vida pensando nisso a todo o momento. Precisamos dela pra entender a complexidade da vida. Depois de entendê-la,
c simplesmente para de questionar-se. Vc segue pensando em algo que traga a felicidade pra alguém como se fosse pra vc mesmo....
Vc diz “obrigado” sem hesitar,“por favor” sem envergonhar-se, “perdoe-me” sem pensar se vai ou não ser perdoado, diz “eu te amo” incondicionalmente....
Igualdade. Por que ser diferente? A resposta é simples.Todos nós fazemos parte de uma espécie de ser vivo totalmente diversificada.
Todos pensam, choram, divertem-se, aprendem, vivem, morrem...
Vc ñ sairá ileso disso! Não tente parecer diferente e aproveitar-se, pq no fim, o planeta em que vc será enterrado será o mesmo q todos aqui presentes.
Seja igual porque um dia vc tem q ajudar,no outro vc implora por ajuda.Momentos em que precisa de um ombro. Outros em que vc simplesmente pode estender o seu...
Gratidão.O que vc recebe, o que vc doa e deixa: devemos agradecer por tudo. É por esse motivo q sou grato. Agradeço pela vida como um todo,
onde existe sofrimento,pressão, mas também existem nela amigos, amores, sucesso, adrenalina. Enfim, há uma porção de caminhos, prontos para serem escolhidos por vc. O que está esperando?
Otimismo.Alguém vive bem sem pensar positivo? Se for vc, por favor, conte-me como faz para desviar dos obstáculos diários da vida. Porque pensar coisas boas atrai coisas boas, todo mundo já sabe, mas além disso, esse ato traz uma satisfação inexplicável, uma euforia e ansiedade para viver mais um dia, mais uma hora, um minuto! Traz paz, e deixa para os pessimistas uma ponta de esperança...
Realização.Antes de começar alguma coisa, pense como se já estivesse realizado consigo mesmo. Pense que antes de qualquer coisa,
sente-se realizado por estar tendo a oportunidade de viver mais um desafio. Sinta realização pela possibilidade de sorrir, chorar, gritar, de sentir...
Por estar olhando pra esse texto...É desse modo que as coisas devem funcionar. Pelo menos é assim comigo.
Aí está algumas das coisas que levo comigo, sempre. Tiro o melhor de todas as circunstâncias.
Como eu havia dito antes, sou uma pessoa que usa a fé para manter-se firme, a razão para manter-se lúcido, e emoções para cometer erros...
Valorizo meus amigos e família, apesar de não demonstrar alguns sentimentos claramente...Tenho muitos defeitos que complementam o meu "ser" humano,
mas que não anulam minhas virtudes. Sou impulsivo, mas penso muito antes da maioria dos meus atos. Às vezes me afasto, mesmo querendo estar perto.
Às vezes entendo mais do que o necessário, e finjo não levar a sério o meu entendimento. Tenho espírito de inconformismo e odeio hipocrisia.
Pelo menos tento. Não porque me preocupe com o que os outros pensam, ou que eu tente agradar a todos. Mas, se vc está lendo meu perfil,
com certeza um motivo deve ter, e desde já, por motivo de amizade, me preocupo sim. Amigos é fonte de conhecimento, de refúgio, fonte de afeto,
de compreensão. E costumo manter minhas fontes bem firmes, sem danos. E ser verdadeiro é uma maneira de manter fontes como essas jorrando água límpida,
sem paredes rachadas...
Obrigado pela atenção.

PS.: As palavras comovem...
Mas os exemplos arrastam.
E minha vida é feita de exemplos que encontro por aí...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

ALô, onde fica a próxima corte?




E de repente me peguei assim, sem jeito, com medo de sentir medo...
e ontem me deu uma saudade imensa de vc, uma saudade vazia e sem esperança.
E derepente me peguei assim, sem jeito, cheio de coragem e abundância, com vontade de bater na sua porta e
dizer que estou com uma saudade imensa de vc!
Nem choro mais.Quando o choro vem, sem querer se vai e logo em seguida "me venho", volto pra mim mesmo
sem jeito e com medo de sentir medo...
-Até logo então, pois me desconheço e volto assim que me encontrar, só pra te dizer que senti uma saudade
imensa de ti, uma saudade estranha, com aquela vontade de não sentir, sei lá... estranho isso!
ALô, onde fica a próxima corte?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

uma fé enorme...



Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez.

Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

*****


Parar. Parar não paro.
Esquecer. Esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro
pago o preço. (...)

E que ninguém me dê amparo
nem me pergunte se padeço.
Não sou nem serei avaro
- se carácter custa caro
pago o preço.

(Sidónio Muralha

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Cecília Meireles




E diz-me a desconhecida:
"Mais depressa! Mais depressa!
"Que eu vou te levar a vida! . . .


"Finaliza! Recomeça!
"Transpõe glórias e pecados! . . ."
Eu não sei que voz seja essa


Nos meus ouvidos magoados:
Mas guardo a angústia e a certeza
De ter os dias contados . . .


Rolo, assim, na correnteza
Da sorte que se acelera,
Entre margens de tristeza,


Sem palácios de quimera,
Sem paisagens de ventura,
Sem nada de primavera . . .


Lá vou, pela noite escura,
Pela noite de segredo,
Como um rio de loucura . . .


Tudo em volta sente medo . . .
E eu passo desiludida,
Porque sei que morro cedo . . .


Lá me vou, sem despedida . . .
Às vezes, quem vai, regressa . . .
E diz-me a Desconhecida:


"Mais depressa" Mais depressa" . . .

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Eu não sei me cuidar, mas relaxa, eu tô quase lá!




Eu lembro meu nome escrito no teu caderno com a tua letra feia e garranchada como o nosso amor que já nasceu morrido. Eu lembro a tua voz rouca na madrugada da balada tuas falas gritadas no meio da pista a música absurdamente alta eu não escutando nada das tuas maneiras de me dizer te amo e eu não te merecendo e depois você indo embora comigo no meu auto eu dirigindo e você no banco do passageiro tão passageiro mas tão passageiro que durou pouco mas tão pouco muito pouco. Eu lembro a tua voz enrouquecida dos berros na balada a tua voz seguinte me sussurando coisas no ouvido e as coisas me entrando pela direita e me saindo pela esquerda. Se eu não lembrasse a miséria que foi o meu amor por você talvez eu não demorasse assim estacionado nessas sombras que são da angústia de uma coisa que passou e eu deixei passar e hoje fico pensando que não me arrependo mas que faria diferente e não te daria aquele arremedo de amor que eu te dei junto com a camiseta amarela da m.officer de presente de -oi acabei de te conhecer e quero ir adiante com você-. hoje o meu presente de oi-etc seria escrever para você umas coisas que se não servissem para te agradar serviriam ao menos para rechear algum livro publicado depois que eu morresse para garantir direitos autorais aos meus descendentes -colaterais e indiretos- na falta dos meus filhos que ainda não nasceram. eu lembro que o meu amor pela metade que eu te dei regulado não teve vírgula nenhuma. teve foi uma coleção de reticências embebidas num litro de interrogações. Eu lembro que o nosso amor teve parágrafo travessão umas dúzias de letras indispostas e um gigantesco ponto final em arial bold que desabou em cima de tudo ou de nada já que o que aconteceu foi: nada. lembro tudo. lembro esse nada e penso na tua letra de pedreiro na tua voz de sarrafo rachado depois da balada e mergulho nesse passado que sentou no banco do passageiro e não passou ainda.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

"alguma história"




alguma história que não foi vivida
perdida naqueles abandonos perfuro-cortantes
alguma história assim que deveria acontecer e não houve
alguma história assim eu sei
está sendo escrita de-va-ga-ri-nho
bem de levezinho
com todos os pontos comidos
e as vírgulas engolidas que eu não usei neste ano
alguma história assim eu sei sim
vai ser desembrulhada lavada desnervada fatiada temperada fritada
lentamente apresentada numa terrina transparente
almoçada e jantada diariamente
em cada um dos todos os dias que grandemente eu sei que vêm vindo aí
a pé é verdade
porque vamos falar uma verdade umazinha só
este 2003 que demora pra ir embora
que saco que estranho que esquisito que doido e que doído que foi
mas doeu mas foi bom mas eu não gosto de sofrer
e eu sei que alguma história que não foi vivida
perdida naqueles abandonos perfuro-cortantes
eu sei que está quase pronta pra ser servida
e te dou a chance olha só que chance
eu estou fabricando um ano bissexto
de mais um dia mais 24 horas no fim de fevereiro
ou pra escrever mais um pouquinho essa história abalroantemente longitudinal na carne do meu coração
ou pra finalmente me servir essa história pronta
porque francamente vamos falar mais uma verdadezinha umazinha sozinha
não foi fácil mas agora eu sou outro
mas se demorar mais um pouco
eu já mudo de novo
e você não vai me achar

(pois então:)
vem, eu quero abrir as portas do meu coração
pra você entrar nas minhas veias,
nas minhas artérias aortas,
nas minhas rimas porcas.


by zé RoBeRtO

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Hoje é o dia de lavar a alma, não lembra?

-


Ei mãe, viu onde coloquei minha felicidade? Eu tinha colocado sobre a mesa junto com a saudade do meu amor. - Não sei, meu filho, acho que sua avó tinha jogado no cesto! Hoje é o dia de lavar a alma, não lembra? - Pô, mãe! No dia seguinte: - Mãe, pode lavar a alma hoje de novo? Ou tem que esperar até o dia de pensar sobre a vida? - Por que, meu filho? Sua avó não lavou sua alma ontem? - Mas mãe, é porque hoje fui brincar no parque da realidade e fiquei sujo de mágoa, enquanto corria, ralei meu coração com angústia e, se não limpar logo, acho que vai ficar com mancha de tristeza.

Anderson Fernandes


quinta-feira, 2 de outubro de 2008

... é verdade, nossas relações diplomáticas são tão boas que vamos até tomar uma cerveja qualquer dia desses, acompanhada de um abraço, claro...




***Constraste***


Na tua ausência, as coisas todas deram de apresentar defeitos. Os botões do microondas enlouqueceram, pensam que agora tudo é arroz: aperto os números, mas só o modo “rice” funciona. Torço a torneira até espanar o registro, mas o filtro não pára de pingar. A máquina de lavar roupas também acusou a tua falta: vira só num sentido e as roupas, em vez de limpas, ficam enroladas em volta das pás. Derrubei o ferro de passar roupa e ele caiu no chão com a chapa quente virada pra baixo e queimou o carpete. A tira do chinelo arrebentou, caiu a porta do guarda-roupa, "o elevador do prédio enguiçou", o som do carro come as faixas dos cds, o celular motorola pode explodir a qualquer momento na minha orelha e meu coração precisa de cloridrato de propanolol 10mg duas vezes por dia — depois das refeições que não faço mais.





*
Estive possesso essas dias... o que
seria de mim sem minha música, sem meus livros,
sem mim... ehe... olha só o circo montado!!!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Me leve um pouco com você, Eu gosto de qualquer lugar*





Eu me localizo naquele vão entre o fim e o esquecimento, entre o amor e a realidade das coisas, entre o purgatório e o céu. Aqui em casa, as plantas da varanda não bebem água há 3 semanas, esquecidas no turbilhão... estranhamente, não morrem. Há tantas coisas que sobrevivem sem alimento e no entanto, não posso dizer que haja tristeza porque a tristeza torna tudo turvo e, embora tudo não esteja exatamente claro, também nada está perdido... enfim, é o que sinto. Pisco os olhos e, nesse átimo, sonho de novo aquele sonho do céu. Charles Bronson passa num tanque de guerra, a tarde é de um domingo cinza-azulado e Deus é todo respostas: existe um mar vermelho no meu peito e ele diz que vai separá-lo, para que eu possa atravessar. então Deus me manda correr e quando penso que estou longe dele, tropeço numa nuvem empoeirada e caio em seu colo. Deus me segura e me leva para a despensa. Latas de sardinha, barras de cereais, litros de água mineral e um carregamento de polpa de açaí. oOh, Deus, quando as coisas somem, elas ficam guardadas aqui? Deus apenas sorri... parece que tudo vai se resolver, então durmo dentro do sonho.

domingo, 21 de setembro de 2008

Uma OuTrA CAnÇãO






Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.

Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.

Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
- Vê que nem te digo - esperança!
- Vê que nem sequer sonho - amor!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Vc acredita em Papai Noel? Eu não! rs...


***

Nós, os crescidos, também já fomos crianças.

Um dia, uns mais tarde, outros mais cedo, nós, os crescidos, também acreditamos em tudo o que hoje acreditas.

Um dia, uns mais tarde, outros mais cedo, acabamos por perceber que afinal... mentir nos prejudicava mais do que aos outros.
Duvidas ?


PS: Era uma vez...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

*Mesmo que eu soubesse, vc jamais saberia!









*Mesmo que eu soubesse, vc jamais saberia...


Às vezes sinto como se um dia minha alma houvesse sido vítima de uma
explosão, sendo que seus estilhaços se espalharam por todos os cantos do
mundo na tentativa de me refazer... ponho-me a procurar os pedaços de
mim que se afixaram em pessoas e em lugares, por isso vagueio tanto. Mas
não pensem os senhores que isso me provoca dor. Não é o me encontrar,
mas o me procurar, a causa da minha felicidade.



F.Costa

sábado, 13 de setembro de 2008

Há uma nova temporada... Eis um jardim!!!




FLOR-DE-LÓTUS
No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração.
(Tagore)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O vazio é leve, mas é vazio. E não há em mim mais que uma frase, um suspiro, um lamento (V.Moraes)


Chega um momento
em que somos aves na noite,
pura plumagem, dormindo de pé,
com a cabeça encolhida.
O que tanto zelamos
na fileira dos dias,
o que tanto brigamos
para guardar, de repente
não presta mais: jornais, retratos,
poemas, posteridade.
Minha bagagem
é a roupa do corpo.

Fabrício Carpinejar

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O Meu Ph


Sou filho de ninguém

Me chame de jovem essência...

Você me pergunta da minha consciência

E te ofereço minha alma

Você me pergunta se eu vou crescer e virar um homem culto...

Bom, eu pergunto se eu vou crescer

Você me pergunta se já conheci o amor

E como é cantar na chuva

Bom, já vi o amor chegar

E já o vi ser morto a balas

Já o vi morrer à toa....

"Eu nunca fui tão bom aluno,
Não tenho mestrado...
Vamos dizer que freqüentei a escola da noite
Aprendi tudo o que sei nas ruas...
Não nasci rico.
Não tenho pedigree.
O suor nesta velha coleira
É o meu Ph.D"...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

...pensou em guardá-las, mas ele sabia que não precisava mais delas."


Finalmente ele esvaziou a gaveta
Releu as cartas uma última vez e as rasgou.
As fotos também estavam lá, pensou em guardá-las, mas ele sabia que não precisava mais delas.
Jogou tudo fora(e joguei mesmo)...
Encontrou cadernos antigos, algumas poesias e textos quase apagadas nas folhas já amareladas.
Agendas com datas que já tinham apagado,
Telefone de pessoas que ele nunca mais tinha visto(e nuca viu).
Amigos que se tornaram desconhecidos junto com o passado
que tinha se tornado tão distante.

domingo, 17 de agosto de 2008

Existem experiências que a maioria de nós hesita em falar a respeito pq elas ñ combinam com a realidade cotidiana e desafiam uma explicação racional!

Albert Hofmann


flores abertas no peito
e tudo de novo...
tudo de novo
Setembro se aproxima
e o caos toma conta
dos próximos dias.
venho da praia de um verão em que as ondas
rolam redondas e lisas
sobre o mar sem formar espumas...
e conversando com o espelho
percebo esta face estranha
que me impede de esquecer os sonhos
Sonhos...(?)
flores abertas no peito...
e setembro se aproxima
e tudo de novo...

sábado, 16 de agosto de 2008

Existem experiências que a maioria de nós hesita em falar a respeito porque elas ñ combinam com a realidade cotidiana e desafiam uma explicação racion


flores abertas no peito
e de novo...e de novo
esperamos não sobreviver
permanecer adormecidos
sem versos nem olhares
sem tua face intocável...

esperamos que o mundo se apague
que se feche a cortina
não cantem mais os pássaros
cale-se esse relâmpago de amor e curiosidade
cale-se o mundo ao meu redor...
flores abertas no peito
esperando setembro chegar
...esperando o não sobreviver!


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Há uma diferença imensa entre gostar e fazer e gozar e...Ai que sono!!!



"Sou antipático(na maioria das vezes)com orgulho. Só sorrio pra quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu!
Isso se chama AUTENTICIDADE meu caro. Não sou qualquer amigo de todos,
não concorro à miss simpatia nem sou adorado por unanimidade.
As pessoas têm o direito de não gostar do meu jeito,
mas às vezes gostam tanto que sentem INVEJA.
O meu amor eu guardo para os mais especiais, e entre eles
estão meus cachorros, meu gato, minha guitar, meu pai e quem sabe por ventura meu
colchão(adoro acordar depois das nove)
Não sou qualquer politicamente correto.
Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso...
Não goste de mim, tão somente pelo o que os outros comentam...
Não me queira bem simplesmente como os outros falam..
Procure saber como eu sou, procure saber como eu vivo..
O que eu faço... como penso... o que eu penso...
Sou uma pessoa comum. Que erra, que acorda, que chora.
Que tem sentimentos(eu acho), que ama...(ae eu já não sei direito) e que sente ausência de algumas coisas...
Procure saber como (eu) sou...me olhe nos olhos!
AH... EU OLHO ORKUT ALHEIO...(Adooooro)rs... E SEI QUE OLHAM O MEU..
NAUM QUER Q EU VEJA O SEU...(?) SIMPLES, SAIA Do ORKUT CARALHO
(PRA VC LÍLIAN, COM AMOR)!!!
E Aos desProvidos de inTeLigência....Hummmm
Parem de copiar textos alheios por favor!
Sem mais,

Zerk.

PS:FOI TÃO DIFÍCIO ESCOLHER UM TÍTULO PRA ISSO...
PIOR ATÉ DO QUE TERMINAR A RESENHA QUE ENTREGUEI ONTEM!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

"tudo raso de ausência...e a tristeza é bastante.Nada a não ser este silêncio tenso que faz do amor sozinho o amor imenso...

...coisas estão distantes
e a saudade me basta"




Tem sempre presente, que a pele se enruga, que o cabelo se torna branco, que os dias se convertem em anos, mas o mais importante não muda!
Tua força interior e tuas convicções não tem idade.
Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada trunfo, há outro desafio.
Enquanto estiveres vivo, sinta-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias, torna a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amareladas.
Continua, a pesar de todos esperarem que abandones.
Não deixes que se enferruje o ferro que há em você.
Faz com que em lugar de pena, te respeitem.
Quando pelos anos não consigas correr, trota.
Quando não possas trotar, caminha.
Quando não possas caminhar, usa bengala.
Mas nunca te detenhas!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

E assim vou...com a fremente mão do mar em minhas coxas. Minha paixão?Uma armadilha de água, rápida como peixes, lenta como medusas, muda como ostras!


A cada dia que passa assisto as horas saltarem a minha frente. Assisto minha angustia corroer boa parte de tudo aquilo que eu acredito, sinto e desejo.
Sem pudor algum, percebo que a vida mostra-se numa masturbação diária. Com duração de 24 horas e mais alguns devaneios. Onde nem mesmo no fechar dos olhos, na calada da noite, a inquietação da lugar a quietude.
Assisto, não mais amedrontado, ao desfile de demônios a minha frente. Demônios estes que hoje se tornam próximos e começam até mesmo a dialogar. Assim perco o medo deles…
Ou eu morri. Ou eles não são tão cruéis assim.
Por incrível que pareça me sinto a cada vida mais forte! Para você ver… A orelha de Eurídice nem me encanta como outrora… Muito menos,"eu não sei dançar" da Marina!
Mais forte. Menos vulnerável. Não com muros mais altos… Na verdade, os muros que existiam ao meu redor todos foram para o chão.
O que esta mudando… São os caminhos que levam até mim.
...e assim caminha minha humanidade!!!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

E por um segundo não sei mais quem sou ou para que lado devo fugir...Dai-me um abraço e diga-me que não devo mais mentir!!!


*ESSÊNCIA*


Às vezes
Sinto-me batendo nas teclas de um piano mudo
Surpreendo-me camponês
Semeando terras estéreis
Vejo-me voando com asas de cera
Cada vez mais alto, tentando alcançar teus olhos
Tentando alcançar com a ponta dos dedos
Uma lágrima que cai com o vento
Uma gota que se estilhaça ao me aproximar
Me faz parar, deitar e chorar
E te abandonar
E te deixar só em tua ilha distante
Longe dos meus versos azuis
Longe do meu olhar suplicante
Nunca saberás, então
Quanta saudade sentirei no primeiro segundo
No instante em que me rasgar tua ausência
Nunca saberás qual é o gosto de minha essência
Não posso mais vagar pelas trevas
De tua velha mansão em ruínas
Não consigo buscar-te às cegas
Numa queda livre que nunca termina
No entanto...Se tudo que fomos foi poesia
Deixo-te uma garrafa de minha essência
Infelizmente...
Vazia.

Eduardo B. Penteado

sábado, 12 de julho de 2008

there is a force greater than I ...




É melhor tentar e falhar que ocupar-se em ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que nada fazer. Eu prefiro caminhar na chuva em dias tristes, me esconder em casa. Prefiro ser feliz, embora louco, a viver em conformidade. Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização. Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se partiria em pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira. O ódio paralisa a vida; o amor a desata. O ódio confunde a vida; o amor a harmoniza. O ódio escurece a vida; o amor a ilumina. O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo..."

É melhor tentar e falhar que ocupar-se em ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que nada fazer.

É melhor tentar e falhar que ocupar-se em ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que nada fazer. Eu

terça-feira, 8 de julho de 2008

"Conhece-te a ti mesmo", sugeria Sócrates. Não há moeda com apenas uma face. Em nós também há duas. Em cada um há virtude e pecado, carência e...

... fartura,bondade e maldade, grandeza e mesquinhez... Sendo assim: Acho que eu não sei quem sou, só sei do que não gosto! (R. Russo, em "o teatro dos vampiros").




Eu não sou o que a bondade dos amigos e o entusiasmo dos admiradores fazem de mim. Também não sou o que a calúnia, a maledicência de alguns de mim espalha. Uns e outros estão enganados. Eu também me deixaria enganar se, ingenuamente, aos primeiros, eu respondesse com sorrisos-pagamento e, aos outros, com insultos de contragolpe. O que eu sou ninguém sabe. Inclusive eu mesmo. "Sou quem duvida e a própria dúvida."

(Ralph Waldo Emerson).

sábado, 5 de julho de 2008

A boa e velha arte de matar o tédio...E matei mesmo!!!


Quem sou eu? Uma pergunta difícil que merece, no mínimo, uma resposta complicada. Quem sou eu? Eu sou único. Todos nós o somos, pelo menos nas nossas opiniões. Todos nós somos diferentes, no entanto, todos somos iguais. Ser único esta restrito a um pequeno grupo de pessoas. Essas pessoas são únicas por aquilo que conseguem realizar na vida.
A vida não devia ser medida em dias, semanas, meses, nem sequer em anos mas sim pelos feitos que nós realizamos no tempo que temos disponível para habitar este mundo. Ninguém se vai lembrar mais de nós apenas porque vivemos até aos 80 anos mas sim por aquilo que fizemos enquanto cá tivemos. Isso sim é o mais próximo da verdadeira imortalidade que alguma vez vamos chegar.
A nossa singularidade é comparável as ondas do mar. Cada onda vista como um individual é diferente das outras. Desde da sua formação, até ao percurso realizado, onde chega a zona de rebentamento, cada onda é diferente da outra. Mas quando visto no conjunto é tudo mar. Diferentes entre elas mas iguais nas suas curtas vidas e nos seus percursos. E assim é a vida das pessoas. Nascem, vivem, e morrem. Para cair no esquecimento das gerações seguintes. Únicos são aqueles que marcam as suas diferenças e não deixam que as suas memórias sejam esquecidas.
Fernando Pessoa com a sua mistura de simplicidade e complexidade acabou por marcar a sua diferença. Na realidade, quando era estudante, não gostava muito da matéria mas confesso que admiro o homem porque ele era único. E era por esse motivo que tínhamos que estudar ao pormenor a sua vida e a sua obra em vez de estudar a vida e obra do Zé Miguel, o mecânico da zona. Fernando Pessoa ficou imortal com a sua singularidade e isso é de louvar.
Isso leva-me de volta a minha questão inicial. Quem sou eu? Eu sou uma pessoa que tenta deixar a sua marca mas que de certa forma ainda não foi capaz. Quem sou eu? Eu sou o eterno apaixonado, um jovem sonhador, um lutador feroz no que toca aos objectivos da vida. Sou uma pessoa complexa, cheia de confiança mas ao mesmo muito inseguro. Tenho sonhos a realizar e tento aproveitar cada dia para o fazer. Mas confesso que na realidade nem sempre o consigo.
E tu? Quem és?

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Amor e Existência





Entre o céu e a terra
os sentimentos se confundem
As intenções desaguam em glôbulos
O amor dissolve a escuridão
traz luz,harmonia e tesão...
Estado e existência e glória!
Equilibrio,criatividade e amor
fazem as cores vibrarem
abrem portas...
Enchergar o mundo pela testa
sentir a água,as pessoas,
navegar no mar do amor em
dia de agitação...
Sendo iluminado com a arte
das discargas de energia orgânica.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Amar ao próximo como a mim mesmo não é, nunca foi e nunca será uma boa idéia...Garçon, me trás uma cerveja por favor!!!


Devolve o meu jardim! É lá que quero ficar e cuidar de tudo que plantei. É lá que vou estar sempre que alguém de boa vontade me chamar. Deixe-me arrancar as folhas secas e regar o que precisa crescer ainda. Devolve meus chinelos...é aí que preciso pisar para me sentir mais forte...Existe muita poeira no chão lá fora e não quero sujar o que ainda está limpo... e não me lembre que esqueci de chorar essa noite, pois, minha fábrica do liquido salgado está falindo, prefere estar em silêncio.
Hã? As coisas estão insuportáveis pra mim?
Bobagem, eu sou o herói de mim mesmo!...sempre!!!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Coisas inesquecíveis!!!


Quando cheguei, era madrugada. Tinha percorrido 1.200 km entre sonhos, vontades e lembranças de decepções. Entre a hora que o telefone tocou avisando, e aquele momento em que entrei no salão fracamente iluminado, quinze longas horas haviam transcorrido. Então pude vê-lo...com o corpo envolvido num tecido branco, enrolado em faixas.
Suavemente depositado na pedra fria do mármore, enquanto à sua volta, guardando alguma distância, cadeiras encostadas na parede abrigavam os amigos e parentes que atravessavam a madrugada esperando a hora derradeira chegar.
Aproximei-me devagar, como se minha presença pudesse despertá-lo do sono. Eterno. Minha chegada, tantas vezes antes, tinha o dom de agitá-lo. Mas não naquele dia. Encontrá-lo ali, inerte, com a expressão límpida, e serena de quem apenas dormia era estranho demais.
Não consegui ouvir direito as pessoas ao meu redor. Os cumprimentos, as perguntas. Por que não vieram antes? Não sabia que ele estava doente, há mais de uma semana no hospital? Não. Eu não sabia. Ninguém me disse nada. Nenhum telefonema. E ele, por orgulho ou esperança, não tinha mandado avisar. Nós – cuja capacidade telepática de enviar sinais atravessava os mares – tínhamos partido um do outro sem despedida, sem lágrimas.
Procurei não pensar nos seus últimos momentos, antes da hora definitiva do coração parar. Me angustiava imaginar que ele sofresse de saudade, que ele se encontrasse solitário, que ele pudesse ter pensando onde errou para estar assim, longe dos que mais amava na hora da extrema fragilidade.
Sentei-me alguns minutos depois da chegada, após trocar meia dúzia de palavras obrigatórias com os parentes. E de lá, da cadeira distante onde estava, fitava seu rosto e falava com ele. Naquela hora, juro que acreditei que ele também estivesse alí, e podendo me ouvir, agora em pensamento, como tantas vezes antes. Então me pus a conversar,e a lhe pedir calma nesta hora. E a dizer o quanto o amava. Tantas demonstrações disso eu havia lhe dado em vida, que esperava seu perdão pelos últimos três meses de distância.
Horas se passaram enquanto de longe eu escutava notícias de seus últimos dias. Cortantes vozes que me diziam como ele me esperara para o ano novo. E de quanto ele esperara que eu ligasse depois, quando o quadro clínico piorou. E de tudo que havia preparado para me receber. Nada disso adiantou. Minha passagem aérea, marcada para quatro dias depois, nunca foi usada. Era tarde demais. Quando seu corpo desceu para a terra, eram mais de nove horas do dia seguinte. E estranhamente as lágrimas haviam cristalizado dentro de mim.
Esta noite sonhei com ele. Já fazem mais de três anos da sua partida. Foi um sonho estranho, em que eu me via num grande mercado, falando ao telefone e ele passava por mim. Estava tão bonito, bem vestido, alinhado. Sua calça de corte fino, e a camisa de linho azul clara, de mangas longas estavam impecáveis. O rosto estava sereno e ele me olhava com simpatia. Apressei o fim da conversa para alcançá-lo. Desliguei e desci as escadas. Mas ele já havia partido. Como naquele dia, antes que eu pudesse chegar. Mas esta noite eu chorei, copiosamente. Quanta saudade de vc Flávio,que aprendeu a me suportar e conseguia ver o que existe de bom por aqui,que me conhecia de dentro pra fora!Quanta saudade de vc!!!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Disseste que se tua voz tivesse força igual à imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa como a vizinhança inteira!!!


Pois é...

Peço licença para abandonar definitivamente essas discussões de gente grande, tipo Lei x Graça, ortodoxias, blá, blá, blá, blá...
Um motivo é que legalistas são assim mesmo: precisam de correntes e chicotes para dizer-lhes como devem viver; precisam de muros teocêntricos e de suas próprias genebras porque tem medo de se tornarem libertinos ao serem levados pela Graça.
Porém, os principais motivos são:

1) Vou noivar dia 20 de janeiro!!!!!(não sei com quem ainda)rs...

2) Ganhei um playstation!(mas não sei usar)

Logo, tenho tudo o que preciso para seguir os mandamentos de Cristo: voltar a ser criança!!
Autorizo meus cooperadores de blog a me repreenderem caso eu tenha uma crise e insista em voltar a assuntos de gente séria. De hoje em diante, só quero ser fraudinha e feliz.
Abraços!!

domingo, 22 de junho de 2008

No silêncio noturno


AVISO: Eu não estou a criticar ninguém com este texto. Foi apenas uma inspiração. Na realidade eu tenho muita sorte com os amigos que tenho, porque sei que posso contar com eles. E aproveito para agradecer o apoio que tenho recebido. Obrigado!



O silêncio noturno aumenta a sensibilidade de todos os outros sentidos. A escuridão da noite deixa-me cego para tudo o resto, permitindo que seja apenas possível ver aquilo que está dentro de mim. Solitário no meio que me rodeia. Perdido e sem rumo. Passo sem ser visto pelas criaturas da noite. Com um sussurrar silencioso confesso ao vento os desejos perdidos da minha alma, escutando uma resposta atormentadora.
Vagueando no meia da minha floresta oculta tento encontrar os horrores que provocam o medo que arrasa com o meu espírito. Lutando com os demónios da minha alma, tentando expulsar essas criaturas sem nome para um abismo sem fundo. Isto sou eu. Um guerreiro sem forças, um cruzado sem religião. Eu não sou ninguém. Sozinho no meio de gente. Incompreendido por quem me rodeia. Marginal num mundo sem margens. Onde estão aqueles que sempre prometeram estar lá por mim? Eram tantos nos bons momentos, nos maus dão para contar por uma mão. A desilusão de quem oferece apoio quando precisam dele mas que em troca recebe uma floresta de costas voltadas. Vazio e sem vontade. Sofrer por gosto? Achas que sim? Sofrer porque o coração não aprende a viver.
Isto sou eu. Não sou ninguém quando os maus momentos batem a minha porta. Um sem abrigo desprotegido, sem coração para me guiar. Sem luz ao fundo do túnel. Sem nada. Apenas me restam as promessas feitas em épocas de abundância, com um sabor amargo na garganta e o sal nos meus lábios das lágrimas que vão caindo.
Abandonado, frio e com fome de afecto, estou só! Que resta do tempo em que era feliz? Apenas vagas recordações de um tempo passado, perdido na bruma da memoria, vivendo num mundo de ilusão, acreditando sempre que melhores dias viram! E então onde andam eles? Em lado nenhum.
Qual cavaleiro de espada quebrada, vou vagueando, acreditando num futuro cheio de promessas acatadas. Espada partida, espírito desfeito, alma rasgada, coração perdido. Isto sou eu. Um eterno lutado,porém com muitos objectivos.
Uma experiência para recordar. Uma ferida para curar. Uma cicatriz para lembrar. Uma marca interna que já mais vai desaparecer. Desta forma o coração aprende. Aprender à base do castigo. Mas aprende.
Agradeceu aos amigos que não deixam o meu lado. Esses sabem quem são, não necessitam de ser nomeados. Os outros. Aos outros deixo um recado. Se alguma vez precisaram do meu apoio podem contar com ele porque perdoar é uma virtude ao alcance de todos. E é uma virtude que quando posta em pratica me faz sentir bem.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

"A vida são dois dias, o de ontem já passou e o de hoje está a acabar. Amanhã está no incerto. Aproveitam cada nova oportunidade."


O jogo da felicidade é algo um tanto quanto complicado. A vida em si é complicada. Mentira! Pelo menos tem sido essa a resposta que tenho recebido sempre que faço uma afirmação deste gênero quando me encontro com amigos e estes perguntam como estou.
Explicam que sou eu que torno as coisas complicadas. Será possível? Será que eu com a minha filosofia de vida preocupada torno as coisas mais difíceis de realizar? Eu que não tenho a capacidade de desligar dos meus sentimentos sou, de certo modo, o culpado principal das complicações que surgem na minha vida. Vivo cada dia com emoção demais, segundo eles. Não aceito o caminho fácil em todas as áreas em que esse caminho existe. Luto demais pelos meus objectivos. Estas afirmações não são aceitáveis.
Desiludas quem acredita que existe um caminho rápido para a felicidade. Não há! É isso que torna a nossa felicidade tão importante. A luta de alcançar essa felicidade, de alcançar os nossos sonhos, ensina-nos a dar valor ao que temos.
As pessoas que acreditam que a vida é fácil, e que a felicidade não dá trabalho nenhum a alcançar, vivem num mundo irreal, inexistente e cheio de ilusão. Essas pessoas simplesmente contentam-se com o pouco e não tem a coragem necessária para procurar algo mais. Sentam que estão bem como estão e deixam-se ficar por ali.
A minha idade jovem não deixa de significar que não tenho passado por momentos maus na vida. A minha própria estupidez já fez com que eu sofra sem necessidade. Por mais de que uma vez já corri o risco de perder uma amizade que é tão importante para mim por não ser capaz de ver o caminho certo a tomar em relação a determinado assunto. É complicado viver sem cometer erros. Mas é a seguir a esses erros que eu aprendo a lição. Felizmente o alvo do meu afecto é uma pessoa compreensível e já desculpou os meus erros do passado. Ficou o aviso. É a ultima vez. E agora estou a viver com medo de cometer mais um erro.
Isto complica a vida. O medo de errar novamente faz com que a minha felicidade esteja equilibrada no gume de uma faca bem afiada. Mas eu não posso culpar ninguém pelos meus erros. São meus para o bem e para o mal. Digam o que quiseram mas viver não é fácil, ser feliz também não é, nem a vida em si.
O desespero toma conta de mim todos os dias. Todos os dias tento conquistar a amizade, a felicidade e o motivo para lutar, como se todos os dias fosse o primeiro que vivo. Confuso? Muito. Quem disse que a vida não é confusa?
Quem não me conhece deve achar que estou doido. Quem me conhece é capaz de achar o mesmo.
Tentando colocar sentido no que digo, passo a explicar. A vida não é fácil. Uma pessoa que comete erros passa por maus momentos. Eu cometo muitos erros, mas é assim que eu aprendo. É assim que damos valor aquilo que temos e damos valor as pessoas a quem chamamos amigos. Descomplicar a vida é impossível. Existe sempre mais erros a nossa espera, e é disso que tenho medo. Mas não é por isso que eu vou deixar de percorrer os caminhos mais difíceis.
A vida é demasiado curta para não ser aproveitada.

***