segunda-feira, 31 de março de 2008

Só mais um dia

De que vale o dia
se não o tenho,
se não o faço pra mim?
Suas migalhas?engoli com terra,
com o sabor da minha agonia,
com o sabor do dia que acabou de passar.
Venham!Venham!Há um circo lá fora,
ele nos espera para um dia melhor!
Dizia o slogan que criei pra mim.
(A quem importa?)
Meu dilema se foi,
meu barco não está mais à deriva,
pulei antes que afundasse em alto mar!
Já se passaram algumas horas
e o dia está aí e me importa muito fazê-lo
acontecer até que o último suspiro
me engula com meu desejo voraz,
com minha agonia diária.

Maurício Zerk

só mais um dia

De que vale o dia
se não o tenho,
se não o faço pra mim?
Suas migalhas?engoli com terra,
com o sabor da minha agonia,
com o sabor do dia que acabou de passar.
Venham!Venham!há um circo lá fora,
ele nos espera para um dia melhor!
dizia o slogam que criei pra mim.
(a quem importa?)
Meu dilema se foi,
meu barco não está mais aà deriva,
pulei antes que afundasse em alto mar!
Já passaram algumas horas
e o dia está aí e me importa muito faze-lo
acontecer até que o último suspiro
me engula com meu desejo voraz,
com minha agonia diária.

Maurício Zerk

Alvin...adimiração eterna!

Vietnam /Kim Phuc

www.myspace.com/mauriciozerk

Anormal

नेमNem sei

Há flores de cores concentradas.
Ondas queimam rochas com seu sal (?)
Vibrações do sol no pó da estrada.
Cataclismas, Carnavais.
Há muitos planetas habitados.
E o vazio da imensidão do céu.
Bem e mal, boca e mel.
...nem sei

domingo, 30 de março de 2008

anormais

...e por hoje já deu!

sequestrando o Fê!

uma saudade imensa...




...se me edifico


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...se me edifico ***Um beijo doce chegou pertoe não pensei duas vezes em resgá-lo pra mim.Se me machuco ou me restauro não sei!Apenas sinto e sequestro o que me faz bem,o que me edifica,o que consome e alimenta minha alma!Não dorme sem dizer pra onde vai,em qual cemitério pretende me enterrar...deixa-me ao menos sentir oar puro que por ventura possa me salvar!!Te adoro e fudeu!!

Zerk.

"vou buscando uma morte de luz que me consuma...”



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*Perdi-me muitas vezes pelo mar, o ouvido cheio de flores recém-cortadas, a língua cheia de amor e de agonia. Muitas vezes perdi-me pelo mar, como me perco no coração de alguns meninos. Não há noite em que, ao dar um beijo, não sinta o sorriso das pessoas sem rosto, nem há ninguém que, ao tocar um recém-nascido, se esqueça das imóveis caveiras de cavalo. Porque as rosas buscam na frente uma dura paisagem de osso e as mãos do homem não têm mais sentido senão imitar as raízes sob a terra. Como me perco no coração de alguns meninos, perdi-me muitas vezes pelo mar. Ignorante da água vou buscando uma morte de luz que me consuma.”

Aonde tudo pode estar sempre

enquanto rolava a birita

sábado, 29 de março de 2008

jurandir


Jurandir não é mais aquele. Pois é, descobri que o cãozinho mencionado na crônica passada era, na verdade, uma cadela. Até cheguei a tentar afastar a recém chegada cadelinha a fim de que meu coração não amolecesse, mas não teve jeito. Devidamente alimentada pela vizinha da esquerda, a nova amiguinha conquistou o pedaço. Passou a reinar nas imediações cafôficas como um animal de estimação coletivo, com todos os mimos a que tem direito e mais um pouco. Seu maior divertimento no momento é o de sumir com os capachos das casas. Isso quando não resolve também fazer cocô bem na entrada das mesmas. A agora rebatizada serelepe canina prosseguirá alegrando nossos dias até que alguém perca a paciência.

my way




Mal nenhum

fallen-angel,  Image Hosting

Na imensidão da cidade, o mar




Eu não consigo sentir os meus pés. Nem a passarela que é vasta e anuncia a imensidão de água adiante. Você já viu neve na praia? Assim, neve cobrindo toda a areia? E não derrete quando toca o chão, digo, não derrete rápido quando toca a onda? Minhas mãos estão tremendo, mas eu não estou resfriado ou com frio. Meu poncho move com o vento e eu não consigo dançar como se a minha mente, em paralisia de encontro, estivesse perdido naquele mar de água. Queria emprestado a sua voz. Não as suas palavras, mas o som que foi levado para longe de você dentro das conchas que as crianças carregaram nos baldes e sacolas de plástico. O beijo entremolhado. Reminiscências do verão de 42.

Considerações sobre o ponto de onde se observa: Empire State Building

Salvador Dali /



Dali atómico é talvez a foto mais famosa do controverso pintor espanhol, tirada por Phillipe Halsman. Não se tratou de um acto isolado mas sim fruto de uma colaboração continuada entre os dois artistas iniciada em meados da década de 40' do século XX, quando o Surrealismo se encontrava no seu ponto mais alto. Este tipo de trabalhos não era inédito nem invulgar como pode à primeira vista parecer entre fotógrafos conceituados; Man Ray ou Dora Maar, por exemplo fizeram-no amiúde. Neste caso particular, conseguir este instantâneo não foi tarefa fácil.

...e o mundo não se acabou!

Não,não me diga qual é o caminhao dessa felicidade porque eu não quero saber!
Enviei notas hoje com a data de ontem,tropecei na calçada,chorei no banheiro
e vomitei mais cedo.Estou me preparando pra deprê pós show,pra birita da noite,pra
os falsos abraço e elogios.vAMOS,EU NÃO POSSO PARAr,tenho que passar no banco,na farmácia,no studio,preciso falar com o Fê e correr pra me aprontar,pra morrer depois,pra caralho algum.
Caralho!
...e não me diga nada,pois nada pode me fazer sentir e não me procure não conte histórias que eu não queira saber...e não me traga nada,pois nada pode me fazer feliz,por favor não levante meu corpo,me deixe ao menos descansar!!!
...e o mundo não acabou!

quarta-feira, 26 de março de 2008


...e você só acredita quando eu juro

Eu falo de amor à vida/ Você de medo da morte/ Eu falo da força do acaso/ Você de azar ou sorte/ Eu ando num labirinto/ E você numa estrada em linha reta/ Te chamo pra festa, mas você só quer atingir sua meta, sua meta/ É a seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera/ Eu olho pro infinito e você de óculos escuros/ Eu digo "te amo" e você só acredita quando eu juro/ Eu lanço minha alma no espaço/ Você pisa os pés na terra/ Eu experimento o futuro e você só lamenta não ser o que era, o que era/ É a seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera/ Eu grito por liberdade/ Você deixa a porta se fechar/ Eu quero saber a verdade e você se preocupa em não se machucar/ Eu corro todos os riscos/ Você diz que não tem mais vontade/ Eu me ofereço inteiro e você se satisfaz com metade/ É a meta de uma seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera/ Então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada quando se parte rumo ao nada? Sempre a meta de uma seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera

Zerk

Ilha Bela,pés lindos!

terça-feira, 25 de março de 2008




लोंफे daqui

Sônia

He

she

मैओदे 2006

1981

******

cedo


O dia não veio
nem sabe direito
se vai ficar assim
Se isso não importa
Não tente abrir a porta
Aguarde outra ocasião

Se o seu veneno não puder matar
Traga outra dose antes de Dormir

O dia não veio
não trouxe o seu recreio
Aguade outra ocasião
Tudo é suspeito
Você nem sabe direito
se arrumou a bagunça do
seu coração

Se o seu veneno não puder matar
Traga outra dose antes de partir

E não esqueça de fechar a porta depois de sair
Deixe um cigarro
tome outra dose
e não volte amanhã
Não esqueça do remédio
antes de dormir
Não diga nada sobre
arrumar a bagunça do
seu coração...
enfim,descanse em paz!!!
Maurício Zerk.
MAIS UMA CANÇÃO do disco

segunda-feira, 24 de março de 2008

Salvadora de uma pátria!!!


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Numa mistura de ódio e desejo me perco num tempo
que nem eu sei qual é...me desfaço por um segundo
e percebo coisas que estiveram distantes daqui,
bem longe do meu coração.
Se me revejo,não me faço
Tortuoso do desejo que não é mais meu!!
MãE...TE AMO!!

Olha só a camisa do meu irmão cara!!
Diz a lenda que essa era a predileta dele!!rsrsrsrsr!

com mamãe a milhões de anos atrás!!

aos3

Essa tem uma história muito engraçada!!
Pra sair com essa camiseta tive que chorar um monte,
encher o saco da mama,fazer tipo e tudo isso aos três anos!!
Tava de mal humor nesse dia,talvez por causa da chuva!!


canção



Não te fies do tempo nem da eternidade
que as nuvens me puxam pelo vestido
que os ventos me arrastam contra o meu desejo!
Apressa-te amor,que amanhã eu morro e não te vejo!
Não demores tão longe,em lugar tão secreto
nácar de silêncio que o mar comprime,
o lábio,limite do instante absoluto!
Apressa-te amor,que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te escuto!
Aparece-me agora,que ainda reconheço
a anêmora aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo...
Apressa-te,amor,que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te digo!!

CANÇÃO





...do outro lado,sepulcros fechados
E eu me partindo,dentro de mim,para estar no mesmo momento
de ambos sos lados.
Se existe a tua figura,se és o sentido do Mundo,
deixo-me,fujo por ti,
nunca mais quero ser meu.

Histórias para contar parte 2

domingo, 23 de março de 2008

Trecho do texto "Romance LXXXII ou Dos passeios da rainha louca"
por Cecília Meireles.


venturosa de sonhar-te
à minha sombra me deito
(teu rosto por toda parte,mas no amor,só no meu peito
-Barqueiro,que céu tão leve!
-Barqueiro,que mar parado!
Barqueiro de ter amado
em barca de nuvens sigo
e o que vou pagando ao vento
para levar-te comigo
em suspiro e pensamento.
-Barqueiro,que doce instante!
-Barqueiro,que instante imenso
não do amado nem do amante:
mas de amar o amor que penso!

*******

Apressa-te amor que amanhã eu morro e não te vejo!





sábado, 22 de março de 2008

Ferrr

Meu coração que não é feito de aço vai dormir em paz
e se por acaso me assuste,um bj te darei sem pedir licença
ao teu lábio,sem perguntar o que devo fazer,sem perguntar se posso me apossar do teu cheiro,do teu corpo,do instante que pode ser meu!
Um bj grande!!



quinta-feira, 20 de março de 2008

A esmola de Dulce

E todo o dia eu vou como um perdido
De dor, por entre a dolorosa estrada,
Pedir a Dulce, a minha bem amada,
A esmola dum carinho apetecido.

E ela fita-me, o olhar enlanguescido,
E eu balbucio trêmula balada:
- Senhora, dai-me u’a esmola - e estertorada
A minha voz soluça num gemido.

Morre-me a voz, e eu gemo o último harpejo,
Estendo à Dulce a mão, a fé perdida,
E dos lábios de Dulce cai um beijo.

Depois, como este beijo me consola!
Bendita seja a Dulce! A minha vida
Estava unicamente nessa esmola.

***