sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

nesses dias que te vejo...








eu sei que agora, aqui nesta noite, eu imagino uma tua música, com palavras tão profundas como o mar e suas apostas; e, sobre a melodia da tua música, eu implanto esta letra que te diz o que eu sinto dia-a-dia, nestes dias que te vejo; as encrencas e maldições do diabo do amor levam minha vida nesse rumo que nem sempre sei qual é; e é confuso, mas não obtuso, o meu modo de te amar; e é profuso e é intruso o meu ânimo de me juntar nos instantes que nos restam de viver em equilíbrio, porque eu sei que o equilíbrio é somente um sonho ingênuo e, como todo sonho ingênuo, se extingue, como a chama daquelas velas que nos iluminaram; e a luz que nos restar é a luz de sustentar estas coisas que vivemos e nossa história só vai ganhar um nome definitivo no dia em que não existir mais. mas espero, mas espero, mas espero e mais uma vez espero: que isso demore.


*** Um ser de valor inestimável ***

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Posto silêncios com quem ora por milagres...




Certas coisas devem ser feitas apenas quando acrescentam prazer e trazem algum valor agregado. Por isto tudo tem um ciclo, até a vida, e temos que respeitá-los, saber quando ele está cumprido e não perpetuá-lo a todo custo. As vezes não conseguimos e quando não conseguimos pagamos um caro preço por isso. Mas, na grande e absoluta maioria, isto é possível. O avesso já não me dá mais prazer. Tenho outros projetos e ocupações profissionais que são meus objetivos. As demandas pessoais não são minha prioridade, no momento. Deste modo, encerro aqui, as minhas "cagadas palavras". Há textos nos quais fui absolutamente feliz ao escrever, de forma plena, outros que cumpriram o objetivo só de ocupar o espaço, realidade e fantasia. A cada um de vocês leitores não estarei mais pessoalmente nem em linhas, ou entrelinhas, onde cada um se recria. Agradeço cada manifestação generosa de leitura e elogio. Houve momentos únicos de recompensa emocional. Sou, devotamente, grato. Chegou a hora do outro lado do dessa fantasia- realidade. Aos que quiserem continuar recebendo eventuais textos que faça, mandem um mail e colocarei em uma mailing-list. Talvez um dia, eu volte...



Sem DRAMAS e de saco cheio,



eu.

MAURICIO ZERK

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Faço tudo que não quero. E o que quero fazer não faço...Me adio...





Ah... esse blog me sequestrou e pra quem não dava a mínima pra ele
anda um tanto quanto enraizado por aqui. salve o Ivã, padrinho do meu blog. (faz um blog Zerk, faz um blog! Dizia ele insensantimente nos meus ouvidos a um ano atrás.)

Tento não vir aqui todos os dias, mas acabo escrevendo alguma coisa e lá vem eu
para o meu "ninho" verbal. Poderia esperar mais, porém, sempre penso que talvez eu possa não ver o dia amanhecer. E daí, como seria?

Bom, vamos nessa!

***


Tenho amores de anteontem e nenhuma certeza. Beijei as bocas incertas antes da perfeição da tua e morri quando beijaste outro. Agora tenho só esperas e as derradeiras flores para entregar. Todas feitas das últimas delicadezas. Conheço as labaredas que queimam entre as coxas e as febres que tecem tua rede de sedução. Me afasto como o barco que faz a curva antes do cais, impedido de ancorar. E, amanhã, será apenas, questão de tempo...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Assim... imperfeito.




Sobretudo me resta o medo de escrever.
Medo de que leiam minhas comparações desprovidas de sentido, pois aí moram os fantasmas que têm na ponta da língua toda a trajetória reveladora de minhas noites mal dormidas aos meus dias sonolentos e mal acordados. São estes mesmos fantasmas que, aparentemente bondosos, sentem de malgrado o gosto de pendurar minha cara em um varal exposto ao mundo indigno para que percebam os mínimos defeitos e imperfeições escondidos pela medianidade dos meus atos (meu sorriso apaziguador disfarça tanto...).
Perdoem pela sinceridade, aceitem minha sinceridade e fodam-se os venenosos de plantão.
Mas não posso deixar de escrever, eis o porém.
Talvez eu só esteja inventando estas palavras e combinando-as com outras para não ter de sentir tão profundamente o corte que me abriria a pele e mostraria... mostrar? O quê e a quem? Não existe especificidade, mas se o verbo insiste em ser transitivo: mostra-me inteiro, e a tudo. A tudo e inteiro.
Ah, se existissem esconderijos para os erros...E se existem, favor não me ensinem o caminho.(preciso continuar, imperfeito, assim.)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Percurso Acidental




agora que invento teus olhos
agora que sei que és de outro
penso: sendo assim és meu
porque eu sou outro em mim.

agora sou não doente de sim
escorado em planos secretos
concretizados na perspectiva
da tua foto sobre a cabeceira.

agora a hora agoura a agonia,
outro em mim tão eu sozinho
acomodou tua falta no escuro.

sinto que perdi meu rastro em ti
indo levaste o outro que em mim
sendo teu não, conhecia meu sim.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

... na minha mão!




Eu quero o bem de outra mão na minha — fria. O bem de uma noite calma — até nos sonhos. De despertar na hora — exata — de receber o dia. De um recado da irmã — querida. De ver a forma do que era idéia — delícia. De ouvir a voz de um antigo amigo — trazendo uma canção já esquecida. De ver a lua aparecer de dia — colocando (entre parênteses) o tempo-ontem e o tempo-agora. De ler a carta em que um amigo — irmão — conta as novidades com demora. De ter os pedidos — os mais simples — atendidos. De abrir o longo e-mail de um distante primo — e prima. De esquentar — com estas palavras que agora escrevo — o coração de algum ser cujo corpo é aquecido pelo vinho. De assistir a um filme - de final imprevisível. De almoçar — para seguir leve — um sanduíche. De abrir a rede — para armar um cochilo. De poder mudar de planos — pelo conselho do sono. De quebrar cabeça — só com problemas feitos de numerais e símbolos. De caminhar ouvindo música — meus passos quase de dança. De uma caneca d'água — carinho na sede. De tomar banho no escuro — sem eletricidade. De rumar para um recanto — um pouco além da cidade. De rever novos amigos — aprender-lhes qualidades. De escutar uma antiga história — versão mais simples, verdadeira. De tocar uma canção — novinha em letra e melodia — em homenagem a um... parceiro. De um leitor — de carne e osso — abençoar minhas escritas cagadas palavras. De ouvir no rádio a música — mesmíssima — que pouco antes tocava em meu interno ouvido. O bem de escolher a cama — pois melhor me esquento. Eu quero o bem de reolhar o dia — e sabê-lo perfeito.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

30ºC com os "meninos".




Não sei se é fruto de um enorme estresse resultante das minhas atuais condições de trabalho, não sei se é a dificuldade que sinto ultimamente em verbalizar sentimentos... Pode até ser o ceticismo em relação à humanidade em geral, mas o fato é que ando abraçando o Bené e a Sofia com uma frequência preocupante para eles (sim, cachorros ficam preocupados com seus donos). Apesar do termômetro indicar uma média de 30ºC nessas tardes de verão, fico bons minutos abraçado com os "meninos", sem ligar para o monte de pêlos que faz aumentar o calorão que tem feito nos últimos dias.
É uma espécie de terapia ainda, quando levo os dois para dar um passeio na pracinha perto de casa. Primeiro, por ver a expressão feliz (sim, cachorros dão risadas, entende?) e o rabo abanando freneticamente quando pego as coleiras e segundo, porque eu me divirto quando eles brincam de se esconder atrás de uma moitinha qualquer para sairem correndo, com a língua de fora. Abraçá-los porque deixaram uma criancinha pentelha puxar as orelhas, sem soltar um pio, abraçá-los porque latiram ao avistar dois "manos" grandes e com cara de mau, isso faz bem. Faz bem poder perguntar com o olhar "Bené, você me entende, né?". É bom acordar com as lambidas da sofia na cara e perceber que ela evitou um senhor atraso desta pessoa para chegar no trabalho.
Essas são as razões que consigo enumerar para abraçar minhas crias. É diferente abraçar o Bené, porque ele tem a calma de quem já foi pai de vinte filhotes. Abraçar a sofia, é pedir para ser lambuzado com, pelo menos, duas lambidas. Isso sem falar na cara que ela faz, típica de uma chantagem emocional (sim, cachorros fazem chantagem emocional), quando desfaço o abraço e vou atender o telefone.
Abraçar seu dog faz bem. Seu dog estará sempre te esperando em casa e ficará louco de felicidade quando você chegar. De casas vazias, acredito eu, bastam os nossos dias em que nos deparamos com uma incômoda desesperança sem saber o motivo.
Abraçar seu dog faz bem. Especialmente quando nenhum amigo, namorado e analista parecem te entender (nem você mesmo entende). Seu dog sabe do essencial: que você não está bem ou que palavras, às vezes, não valem tanto como um longo abraço de um dos poucos seres que sentem um amor incondicional por você.
E você? Já abraçou dog hoje? Serve gato, cachorro, tartaruga, porquinho da índia, bicho de pelúcia, boneca inflável, travesseiro... striper (ahahahahahahahahaha...)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Fica sussa....




Meg... a vida é TÃO simples... nós que a complicamos, nos torturamos! Diferenças e divergências são inevitáveis, mas fazer disto um problema é opcional... Somos todos muito diferentes! Cada um com seu jeito, sua particularidade e personalidade! Porém, temos que saber administrar tudo isto... acredito que esta é nossa missão na vida! Vamos viver sussa, buscando sempre a felicidade! Quero que saiba que todas as minhas broncas e indignações são sempre na intenção de vê-la bem! Promova o desapego, pois vivemos numa era de que ninguém é de ninguém! Tudo na vida é possível! Vc sabe que sempre estarei do seu lado!!! É nóis, Meg! E entenda... vem na minha que é sucesso! [ahahahahahahaha...] Bjinhus no coração!

Ah, detalhe... eu esqueci de dizer na penúltima postagem que minhas lentes não tem cor, só servem pra enxergar melhor!rs... meus olhos são lindos por natureza! ahahahahahaha...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

...e que o instante nos proteja!


Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.
"
(Luis Vaz de Camões)



...porque o amor é assim mesmo.
Sente-se apenas!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Enfim (E daí Meg que eu tava com preguiça de tirar as lentes de contato.)



Sim, eu sobrevivi. E não sei por que, mas acho que maionese combina com tudo. Pelo menos com tudo que sou capaz de produzir na cozinha. Quer dizer, eu nunca experimentei com Lamen. Fica pra próxima.
E daí Meg que eu tava com preguiça de tirar as lentes de contato. Aí eu pensei em postar algo sobre isso. Mas aí percebi que isso não dá muito texto, quer dizer, na primeira frase desse parágrafo eu praticamente esgotei tudo que poderia dizer sobre isso (ou sobre nada). Então comecei a pensar como a minha vida mudou sobre isso.
Enfim...

Sabe qual é o problema do Enfim?
É alívio de sentir um fim
Estar num fim
Gostar de um fim.
Enfim
Ter que terminar
Fim.

Sim, Sr. Louise, eu sou e estou neutro!
Não se engane com as aparencias, elas não são confiáveis(e quem é?)
Serei assim até que a vida e os dias me consumam...
Um dia talvez eu encontre o que eu nem procuro!
Enfim...

Sabe qual é o problema do Enfim?
É alívio de sentir um fim
Estar num fim
Gostar de um fim.
Enfim
Ter que terminar
Fim.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Me dê noticia de você / Eu gosto um pouco de chorar /Me deu vontade de lembrar /Me leve um pouco com você / Eu gosto de qualquer lugar...

... A gente pode se entender / E não saber o que falar...





Descubro a fome que desde sempre quis que me habitasse, que desde sempre esperei tomar meu corpo e o seu de dentro, uma fome que encontra saciedade e mais de si porque saciada, uma fome que se extingue e renasce porque pôde ser extinta. Gozo em mim a fome e gozo mais seu aplacar, porque a possibilidade de ser aplacada a define como a fome pela qual eu esperei por tanto tempo famintO daquilo que não se fazia, daquilo que de tão raso, era o suposto inalcançável, daquilo que de tão incompleto, parecia a suposta completude. Tenho enfim a fome que finda e que em si se refunda, não para me por a procurar além, mas para encontrar-me em mim. Bendita seja esta fome saciada-a-saciar que me apascenta e liberta, que me enaltece e amplia. Encontro enfim a fome de mim mesmo, desta de mim mesmo que pude vir me fazendo, que tenho sido, que descobri comigo desde que tu me trouxeste contigo.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

sim, eu existo e esse "brog" é real!



Antes de mais nada eu gostaria de informar que sim, eu existo e esse blog é real, e as histórias aqui contadas também (embora que contadas sob meu ponto de vista particular e distorcido) Quero deixar claro que a maioria dos textos são de minha autoria e os que não são estão devidamente creditados. Ele, o Blog, perfeitinho porque já veio pronto, o Google cuidou de tudo eu só escolhi o template. Ele é pessoal porque eu prefiro assim, acho que não tenho jeito para manter um blog humorístico, apesar de não me levar a sério, prefiro acompanhar os que já estão aí… E é aberto pelo mesmo motivo que perfeitinho, o Google fez assim e eu não estou afim de mudar. Enfim, eu sou real, apesar de que eu preferia ser dólar ( ah, está aí outro motivo para eu fazer um blog de humor)

Sim, vamos ao que interessa!

Hum... vocês gostam de cerveja?
Vez que outra eu me aventuro no mundo dos bêbados. Realmente, tudo fica mais engraçado, eu admito. E posso dizer com certeza: eu nunca tomei UMA ou DUAS cervejas. Quando eu tomo, são umas 5 ou 7, pra ficar bêbado logo. Eu não vou em barzinhos pra tomar cerveja. Eu sempre acompanho pessoas que bebem cerveja.

Não existe essa de APRECIAR. Apreciar é pra degustadores e viados.(calma, calma, não se levem tão a sério!rs...) Eu engulo a cerveja de qualquer jeito, de preferência do modo mais rápido possível.

Sendo assim, eu me declarava um admirador de KAISER. Não pelo gosto - afinal, KAISER é a pior de todas, dizem todos - mas porque sempre foi a mais barata. Enquanto os outros pagavam 3, eu pagava 2,50. Pra mim, todas as cervejas são iguais. Exatamente iguais. Nenhuma é mais amarga, nenhuma dá mais dor de cabeça.

Agora vieram com essa besteira de SABOR NOVO. Ah, pára. Se isso for pra aumentar o preço, NÃO FAÇAM. Que vantagens que eu, o indiferente (e diferente- sou pretencioso mesmo, e dae?), vou ter?

- QUEREMOS KAISER BARATA!! QUEREMOS KAISER BARATA!! - diz a torcida. (não é Lúcia!?ahahahahahahaha...)


"Bad boy drunk by six
Kissing some kind stranger's lips
Smoked too many cigarettes today
I'm not happy when I act this way
I'm not happy this way
Kissing some kind stranger's lips"

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Algumas vezes odiei tudo isso e pensei (?)






Eu sou uma pessoa ríspida
muitas vezes rústico
não sou de muitos agrados
nem de ladainhas infinitas
gosto de quem eu gosto
de quem me faz gostar
de quem me mostra a face
sem máscaras
para aqueles que preferem mordaças
meu abraço e meus pêsames
ao longo do tempo conheci muito boa gente
e muita gente boa que se queimou no próprio
EGO...
algumas vezes odiei tudo isso... pensei
num suicídio virtual
adiantaria?
eu me afastaria da maior fatia ( a que presta, a que importa)
e deixaria que os podres embolorassem o resto...
Por isso continuo...e, sinto muito,
não posso agradar a todos!
meus amigos me reconhecem e isso me basta!
Que o ano novo seja cheio de harmonia, Que não nos falte coragem, nem capacidade de invenção. Que as armadilhas sejam todas visíveis aos mais subjetivos dos sentidos. Que não nos falte leveza nem firmeza. E que esses dias divididos em pedaços (esses dias inventados com inicio, meio e fim num mercado industrial e sordido) venham com menos egos, menos inveja, menos hipocrisia, menos "se achar" até pq
isso realmente é uma MERDA!

Abraços e como diz Mário de Andrade:

"Não fujo do ridículo. Tenho companheiros ILUSTRES!
Salve meus Amigos, meus Confrarios e todos que ainda participarão conosco
de muitos outros sucessos".

Salve os homens de BOA VONTADE!
Salvem os MARCELOS!!!
E salve 2009 caralho!

PS; Algumas vezes odiei tudo isso e pensei(Sim Elenilson, eu penso)...(?)

( a que presta; a que importa)

***