terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Al Berto | O Medo


ouve-me


que o dia te seja limpo e
a cada esquina de luz possas recolher
alimento suficiente para a tua morte


vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer – vai por esse campo
de crateras extintas – vai por essa porta
de água tão vasta quanto a noite


deixa a árvore das cassiopeias cobrir-te
e as loucas aveias que o ácido enferrujou
erguerem-se na vertigem do voo – deixa
que o outono traga os pássaros e as abelhas
para pernoitarem na doçura
do teu breve coração – ouve-me


que o dia te seja limpo
e para lá da pele constrói o arco de sal
a morada eterna – o mar por onde fugirá
o etéreo visitante desta noite.



capítulo: Al Berto

Dezembro


Dezembro é o décimo segundo e último mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano, que começava em Março.

Em 21 de Dezembro ou data próxima, o Sol atinge o ponto mais ao Sul em sua trajetória pelo céu. É o solstício de Inverno, começo do inverno no Hemisfério Norte e do verão no Hemisfério Sul.



p.s. aproveitem as festas e não esqueçam: se beber não dirija, se dirigir, não beba. sexo seguro sempre. Abraço a todos e até a volta!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Cansei de ser assombrado. estou ocupando meu posto de fantasma!

Se existe alguém no mundo que "é assim e pronto", esse alguém sou eu!!!
E sabe pq? pe eu amo ser o que sou, do exato jeito quE sou!

E estou bem assim.

Adoro o template do meu blog e até quando eu quiser, ele vai ficar assim.

ADORO OUVIR MUSICAS COM NOTAS MENORES e DEPRESSIVAS, VER FILMES tragicos e escrever letra e poemas negativos.

Adoro sair da balada e fazer o que me dá na telha!

Definitivamente, sou feliz assim.
E chega de abrir mão do que gosto pelos outros. Chega de tentar preservar
coisas e pessoas que não valem a pena ...

Ninguém é obrigado a me aceitar , mas nem por isso eu tenho obrigação de ser outra pessoa só pra agradar!


I Love me!!!

eu me amo, assim! e mudarei se for preciso,quando eu achar que devo!

Eu não tenho medo de perder mais nada, nem ninguém.

Isto é um recomeço? levemente patético? completamente idiota? pode até ser... Hora de assumir o que sou, o que desejo, o que me faz feliz, o que me faz querer estar de alma leve, limpa... quero estar bem com quem quer estar. Chegou a hora de pensar em mim. escrever pra mim. ler pra mim. viver pra mim.

E não se esqueça nunca: eu ainda vou escarrar na cara de muita gente, baby
*
Seja bem vindo ao meu Cemitério Particular!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Por favor, deixe em paz meu coração que ele é um pote até aqui de mágoa, e qualquer desatenção...


Ela, a tristeza, faz parte de nossa vida. Mesmo que você e eu achemos que este estágio momentâneo é ruim, temos que analisar o que está por trás deste sentimento.
Ele, o sentimento, não vem por um acaso. É colheita, quer aceitemos ou não. Faz parte da vida colher dissabores. Eles são frutos de nossos julgamentos, de nossas decisões equivocadas e, principalmente, de nossas omissões. Sim, principalmente de nossas omissões, e de concordarmos com coisas que vão contra nós mesmos.
Parece ser muito mais confortável não decidir. Esperar e achar que assim as coisas acabem, um dia, indo para o lugar certo. Não vão não, se nada fizermos.

Dias atrás me senti assim: triste.
Nada queria fazer. Na realidade, gostaria de ter ido a uma farmácia e lá comprar alguns comprimidos de alegria... Aqueles de dose concentrada e que é só tomar para sentir o efeito de imediato; como se lá, na farmácia, estivesse a solução de todas as nossas dificuldades emocionais.
Algumas pessoas pensam como eu pensei. Claro que estamos equivocados e que as soluções de nossos problemas estão efetivamente em nossas atitudes.
Resolvi mudar meus hábitos... Nada aconteceu porque em cada canto em que eu ia levava comigo a mim mesmo.
Resolvi viajar no final de semana... Que viagem porcaria... As melhores paisagens, em minha mente, não faziam qualquer sentido. As pessoas que estavam comigo ficavam maravilhadas com tudo o que viam e também até com aquilo que comiam. Eu, por mais que tentasse, não achava graça em nada. O vinho, como se diz na gíria, não descia...

Resolvi meditar. Fui para um local calmo, com muita natureza e uma cachoeira para enfeitar... O barulho da água era um convite ao relaxamento. Respirei fundo, fechei os olhos e me deixei levar abandonando qualquer pensamento...
Opa... descobri logo que havia problemas para serem solucionados e que dependiam exclusivamente de mim e de minhas atitudes. Eu teria que agir -e logo- se quisesse que eles não azedassem além da conta. Fui omisso no passado...

Ato contínuo, para minha surpresa, descobri que a tristeza havia ido embora.
Ela, sem que eu tentasse, apenas com a minha mudança de frequência, acabou fazendo parte do passado. Agora eu queria agir. Era tempo para isso e não havia nada que me fizesse mudar de atitude. Descobri o meu "norte verdadeiro" em poucos minutos.

Assim, pensei depois, a tristeza é um estado de espírito e, portanto, cabe a nós decidir o que fazer com ela. A conclusão é, até certo ponto, óbvia, mas no momento em que somos tomados por sentimentos negativos, queremos tudo: colo, afago, amparo, alguém para nos escutar... mas é preciso nos darmos conta de que precisamos mesmo é de atitudes para eliminarmos os problemas que estão por trás da tristeza. Na realidade, a situação é até um pouco diferente. Precisamos, sim, evitar que a tristeza nos faça companhia. Para isso é fundamental sabermos usar a nosso favor duas pequenas palavras: Sim e Não. Torna-se vital -ainda- não termos postura de omissos, de "esperarmos um pouco para ver o que acontece"...
Jamais dizer sim quando queremos dizer não. Jamais dizer não quando queremos dizer sim... Assim, com esta postura, adeus, tristeza!

Sei que nos veremos
Beijo na alma. Até depois da viagem.

Zerk.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mais um instante, por favor!


Quando se for a luz do meu olhar...,
Para ver os verdes campos do além,
Sim, sei..., não farei falta a muita gente...
De saudade ninguém há de chorar... e comemorem as lembranças melhores!!!

Quando cessar no meu falar o canto;
O verso, mudo, não puder cantar...
Ninguém no mundo precisa lembrar
Da minha vida, meu pesar, meu pranto... apenas das lembranças melhores.

Mas se te dei algum contentamento,
E se algum dia, em algum momento,
Me viu como meu coração vê o mundo... comemore e...

Guarda de mim, pela eternidade,
Pequenos fragmentos de saudade:
AS LEMBRANÇAS MELHORES!!!

Este se encontra esperando uma oportunidade. É impactante. Triste.
Quando foi composto, pensava no instante fugaz que é a vida. Alegria
versus tristeza.


Um obrigado especial ao povo do meu coração: Rê, Miller, Meg, a minha grandiosa e gentil irmã Liu,ao Elenilson (Nascimento), Fábio, Rui, Pedro (meu salvador da pátria), Junior, ao DAN (um longo e caloroso aperto) e meu pai, que sempre esteve comigo nas entrelinhas e segurou minha onda... quero dizer... minha mão!



"Das atitudes mais ousadas
as mais covardes, não me arrependo de nada
o importante é que vivi, verdades"

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

E enquanto o disco, o sono, o sonho e vc não chegam...

Vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.

aí eu paro
tiro o sapato
e danço o resto da vida.

E continuo sendo uma Pessoa, um Coração,
Um Universo...

Rápido e Rasteiro!

Mau.



Vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.

aí eu paro
tiro o sapato
e danço o resto da vida.


E continuo sendo uma Pessoa, um Coração,
Um Universo!!

Rápido e Rasteiro

Mau.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Há Um Circo Lá Fora - Single

***
Queria poder escrever um monte de coisa sobre o novo single, mas o tempo me é curto e os meus olhos brigam comigo! Pra quem curte e acompanha meu humilde trabalho com a música sabe que a Ut Supra, banda que fui líder durante 4 anos já não está mais entre nós por mais que eu tenha tentado mante-la viva .O que restava era continuar a fazer meu travbalho mesmo sendo complicado e cheio de problemática! Pq que a banda acabou? porque os integrantes tinham outros trabalhos paralelos e uma vida corrida, sem contar a preguiça que era desmedida entre eles... havia uma pequena diferença artística entre nós e talvez isso tb tenha ajudado no sepultamento (que pra mim ainda é temporário)da Ut. Enfim, acho que vim aqui pra falar de "Há Um Circo Lá Fora", música que levou aproximadamente 2 meses pra ficar pronta, entre trancos e barrancos, mas... aqui está ela, canção que o Rui tava louco pra ver pronta e eu, obvio, ancioso pra terminá-la. Não vou entrar em detalhes da trabalheira agora, vou esperar o disco ficar pronto pra dae contar as historinhas, mas enquanto isso não acontece respeitável público, os convido a entrar num mundo normal, mas não convencional... se vc quer ouvir coisas óbvias está no lugar errado. tudo bem, minhas letras não são lah grande coisa, mas infelizmente não consigo ser tão igual. Jah não basta a mediocridade de se estar empunhando um microfone e se achar o dono do mundo ( o que não é o meu caso). Um obrigado especial a Carol por me suportar todos esses dias ( eu sei que vc me ama! rs...) e por não ter me abandonado no meio do caminho. A Elias, por ter nos empretado seu fabuloso BAIXO.


Uma boa audição pra vc'!





domingo, 27 de setembro de 2009

E se eu fosse um gatinho...?




Médico e louco só um cura o outro, e acho por isso só tenho um pouco de louco para me curar sozinho. Certa vez quis me curar sem asas de um mundo com peso de pequenos problemas, medido em contas vencidas, amores perdidos, um time de pernas de pau e de gente sangrando e morrendo por ae. A bula estava lá, esticado como uma segunda-feira, no sofá: o gato vivendo a sua felina vida sem contrariedades – desejei ser um. Ser um gato de verdade, daqueles que miam. Daqueles, como se diz por ai: têm sete vidas – porque gato de ser bonito, isso já sou ( quanta pretenção...)!Ser gato de me ir por aí, noites sem muros, sem escuros, ronronando a atrair outros felinos, sabendo amar até de arranhões. Ah, uma vida a bel-prazer, uma vida que se caísse em qualquer circunstância de queda, seria de pé, sem sentir a dor da falta de autoconfiança. Mas como tudo que passa, demovi-me da idéia de ser bichano. Considerei, e se me castrassem? Há gentes que são cruéis com os animais. Sabe como é, gato que não é inteiro só tem prazer em comer rato. Não quis ser gato mais... Vai que a minha dona é a Chica!

Mas não sou louco e nem vou dizer por aí que estou feliz. É que quando a gente quer ser bicho a razão já não serve mais pra nada?

Não me digam que é melhor encarar a vida de cara, tête-à-tête, sem farmácia e fantasia, porque não se trata de enfrentar a vida – é a morte que se encara – não é o coitadinho do bicho papão que se tem pela frente.

Não se pode ser gente em lugar que se mata até os sonhos das crianças. Porque ser gente não existe coisa melhor. Melhor do que ser bicho que voa de bem perto para bem longe, porque gente tem sonho.

Não há nada mais belo do que ser gente na melhor acepção da palavra: gente que não rouba do erário público, que não escandaliza no senado, que não emprega parente, que não falta com o respeito. Gente que não é brega e subdesenvolvida como aqueles que puxam saco dos poderosos, aqueles que não trabalham e recebem, que xingam no trânsito, gente que não está nem aí e maltrata bichos.

Eu por mim nunca vi nada mais belo do que gente simpática que pede desculpas no trânsito e gente que dá bom dia pro porteiro. Eu fico apaixonado e feliz uma semana inteira e até mais quando vejo gente assim de verdade.

Para os que ainda não são, abraço do Zerk pra vc!!!!

ps. E visitando meu “marido” (calma Dan, toh falando do you tube. rs...) a umas três semanas atrás, me deparei com isso aqui:

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Seria culpa do vôlei, do suor ou da cevada? Ou seria culpa do bolo salgado? ahahahahahahahaha...

"You're just too good to be true,
Can't take my eyes off of you".
rs... ( existe coisa mais brega?)

"...I love you baby, and if it's quite all right,
I need you, baby, to warm the lonely night.
I love you, baby, trust in me when I say:
Oh pretty, baby don't bring me down I pray,
Oh pretty baby, now that I've found you, stay,
And let me love you, baby, let me love you."



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

e eram muitas histórias... muitas...


Ele tinha histórias para contar. Muitas histórias e estórias...
Eram muitas, muitas... Ele tinha uma dor. Ela era grande. pesada.
Ele não Chorava mais, o poço, a famosa fábrica do liquido salgado tinha secado. Era deserto. Ele também tinha um coração, coração esse que tem hora e dia para finalizar suas atividades. E elas eram muitas, (são muitas) muitas... olá. Tem alguém ae? E quem o via tomando porrada da vida tinha grandes dúvidas de que ele viesse a se manifestar. Ele também tinha muitos livros, milhares de discos, mas só conseguia folhear e ouvir as batidas desenfreadas de seu coração. Ele tinha um coração, acompanhado de medos, muitos medos... medo de perder aquelas batidas desgovernadas. E se alguém perguntar no que ele acreditava, diga que em Deus, mas só de vez enquando. Se alguém perguntar se ele sonhava, diga que sim, pois eles, os sonhos, podem se tornar reais se postos em prática.
E se alguém perguntar se ele era assim, diga que sim, sem tirar nem pôr! E se alguém perguntar se ele amou...

*“Que eu amei o perdido
O que deixava confundido este coração.
Nada pode o olvido contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas muito mais que lindas,
viveram e ficaram”

* Citação do poema “memória” de Carlos drumond.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ever felt like this before?




immune...


please
do not splurge
I know this harangue
flip the disc
slam the door

- Have closed every pore --

replace the arena
were pearls
and stored
to shine
in another scene...

Maurício Zerk


P.S. "Is there anything better than a disappointment?! Not that it cleanses us of illusions invested in the rescuers?!"

p.s. (parte 2) Get ready for more frozen dinner of your life, baby, for I have things I never take you to the grave! rs...


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Encontrei um amigo agora de manhã e ele me perguntou: "E agora, José?"



há uma grande angústia comendo meu coração. ela mora nas entranhas e não sabe por que nasceu. ela só sabe que existe para devorar e cuspir em lágrimas. ela é uma grandessíssima idiota, imprestável -- mas não posso dizer isso em voz alta. temo que ela se magoe com minha opinião adversa e resolva me castigar ainda mais. na realidade, nem é assim tão complicado conviver com ela e sei também que ela não é irremediável, mas não tenho ainda uma informação concreta sobre como vencê-la. coitada, ela não tem culpa de ser o que é e fazer o que faz. talvez eu nem devesse querer me livrar dela. o que será dessa angústia por aí, sozinha, sem mim? ela, acostumada a alimentar-se de mim, pode morrer de fome. no fundo, ela é minha angústia de estimação, que cultivo diante das dúvidas desta existência, da aparente falta de sentido para tudo (nascemos para morrer?), dessa vontade que nunca se concretiza de fazer algo transformador, dessa sensação de precariedade que a vida encerra. se tudo vai mesmo se extinguir, por que tanta preocupação? de onde nasce essa angústia que já sabe que vai morrer? não sei e sei que não vou saber agora, porque já está tarde, quase 4 da madrugada, e isso não é hora de gente que trabalha cedo ter angústia. vou levá-la a dormir comigo agora, na minha cama quente de lençol térmico. minha angústia me atormenta, mas eu a trato muito bem. boa noite.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Amor da minha vida, daqui até a eternidade nossos destinos foram traçados (definitivamente) na maternidade!



Continuo à espera!
O vento não me levou,
o cavalo alado não chegou
na nuvem branca de algodão.
Não fui com as aves,
embora a porta estivesse aberta.
Escutei os sons da noite,
mas ninguém me chamou.
De mansinho fechei a porta,
e relembrei outros tempos
da meninice, em tropelia,
ao lado do companheiro de então ,
atentos ao jogo das caricas, no chão.
A porta fechada passou a estar,
mas, porque o sono traz o sonho,
abri a janela de par em par!


***

Para a melhor irmã do mundo, a que faz os melhores bolinhos de bacalhau,

a que tem o melhor selinho... rs...



***

"Te amo pra sempre, te amo demais"

domingo, 23 de agosto de 2009

LANÇAMENTO – POEMAS DE MIL COMPASSOS

Por Elenilson Nascimento

Caros, colegas artistas, é com muito orgulho que eu repasso para todos vocês, enfim, o produto final do nosso esperado filho. Parido num trabalho de parto (muito) doloroso, mas foi (muito) gostoso de fazer e de conhecer (muitos) de vocês que dividiram comigo os seus talentos, as suas dores e os seus sonhos. E o que eu aprendi com tudo isso: que um poeta (de verdade) deve ser um não-especializado, ir no ventre do vento, cortar a porra do cordão umbilical, fugir do Panteão. Só pra variar. Mas, mesmo que as nossas obrigações diárias nos façam capengar e quanto mais você se afastar da poesia, mais poesia você faz. E é preciso se agarrar à poesia, mesmo fugindo dela. Tudo é matéria para o homem, essa geléia de dúvidas, também, sem dúvida. Mas, como sempre digo, cansa quando não se alcança. Talvez o homem não olhe (e não molhe) mais a poesia,mas a Internet está fazendo esse papel (de olhar e de molhar). Quer falar de si? Abra um blog, um Twitter, um Orkut, ponha fotos na rede. Eu, faço e seguirei fazendo poesia sempre porque, falar, todo mundo fala. Eu quero é dizer alguma coisa. Por isso, segue abaixo o link para vocês comprarem o livro diretamente com a editora. Tentei a todo custo convencê-los em baratear mais o livro que sairia, a princípio, por R$ 64,90, mas mesmo com os custos de edição, custos administrativos, custos logísticos, impostos e meios de pagamentos, ficou por R$ 45,38 (*ainda está caro, eu sei) para um livro de 315 páginas, papel supremo 250g/m², 4x0, laminação fosca, brochura sem orelhas. Divulguem em seus blogs, Twitters, Orkuts, MSNs, amigos, amantes e sei lá mais quem. Cadastrem-se no site da editora, comprem o livro e comentem. Vamos espalhar boas ideais por aí. E parabéns a todos vocês!

O nosso livro pode ser comprado diretamente com a editora (clique aqui).

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ah...

Ah, eu poderia vir aqui e falar de política, né? Essas baixarias no senado dão tantas ideias... Eu poderia vir aqui e falar de causas sociais e da nova gripe mas, eu não consigo me concentrar em outra coisa com mais afinidade do que os novos lançamentos musicais que rodeiam minha cabeça... Tah aí uma coisa que me leva pra outro plano, que me faz esquecer um pouco dessa realidade tão batida e comum... se parece fútil? claro que não. Não queiram que eu diga o que é futilidade. rs...

Boa Audição pra vc's!

Zerk.


Pelo Sabor do Gesto - Zélia Duncan
Download Aqui

Pj Harvey & John Parish - A woman a Man Walked By

Download Aqui









segunda-feira, 27 de julho de 2009

LETREIRO

Porque não sei mentir,
Não vos engano:
Nasci subversivo.
A começar por mim
- meu principal motivo
De insatisfação -,
Diante de qualquer adoração,
Ajuízo.
Não me sei conformar
E saio, antes de entrar,
De cada paraíso.



Miguel Torga

domingo, 19 de julho de 2009

No início Deus criou o céu e a terra Parte... acho que três. sei lah!

Quando chega domingo, acordar às dez da manhã é madrugar. Porque aumenta meu dia de tédio, mesmo com muito o que fazer. Tento colocar mais graça nas horas escolhendo um disco na prateleira. Discos esquecidos na prateleira são como memórias escondidas: um amontoado de recordações que alguém precisa tocar para serem lembradas. Eu justamente toquei a canção errada.

“Preciso me encontrar”. Música de Candeia, interpretação de Cartola. A minha preferida desse disco. Para falar a verdade nunca entendi minha predileção por esta faixa do CD. Mas hoje, ironicamente, ela faz todo sentido para mim. “Deixe me ir, preciso andar, vou por aí a procurar, rir pra não chorar.” Eu me deixei ir…

Dizem que uma das piores dores do mundo é a da partida. Discordo. Saudade queima muito mais. A partida acontece em questão de minutos. A saudade? Ah, a saudade… Ela fica adormecida por meses, esperando por um momento propício e, sem mais nem menos, aparece avassaladora. Tirando nosso ar, descolorindo nosso mundo, enfeiando toda a casa. E dura uma eternidade para sumir.

Minha fortuna por uma arma que mate a saudade! Pois por mais que eu a metralhe com balas de mágoa, enfie facas de ressentimento, quem sente as feridas é meu próprio peito. Dilacerado peito, eu diria.

As horas seguintes foram cheias de aflição. A voz de Cartola ainda estava presente, mas eu só escutava o silêncio incômodo da manhã. O telefone não tocou, a cachorra não latiu, a saudade não passou. Tarde demais para trocar de disco. Tarde demais para mudar o caminho (?).

TRILHA SONORA DA SEMANA:
“ One day in your life, you'll remember a place
Someone touching your faceYou'll come back and you'll look around, you'll ...
One day in your lifeYou'll remember the love you found hereYou'll remember me somehow
Though you don't need me nowI will stay in your heart
And when things fall apart
You'll remember one day ...”
*
One day in your life - Michael Jackson

Cantem comigo...

"Eu sou os brinquedos que brinquei, as gírias que usei, os segredos que guardei, eu sou o meu pico preferido, eu sou o renascido do acidente que escapei, aquele amor atordoado que vivi, a conversa séria que tive um dia com meu pai, eu sou o que me recordo. Eu sou a infância que me lembro, a dor de não ter dado certo em alguns aspectos, de não ter falado na hora, a emoção de um trecho de livro que li, a cena de rua que me arrancou lágrimas, eu sou o que choro. Eu sou o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisou, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, os pedaços que se juntam, eu sou o orgasmo, a gargalhada, o beijo, eu sou o que desnudo. Eu sou a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá! Eu sou direitos que tenho, os deveres que me obrigam, eu sou a estrada por onde corre atrás, eu sou o que penso, eu sou o que faço e o que ninguém vê. Portanto, venha a mim com corpo, alma e falta de ar! Eu acredito é em suspiros, alegrias explosivas, amizades verdadeiras, olhares faiscantes; Em sorrisos que varrem qualquer tristeza e em abraços que trazem harmonia para a vida da gente..."



terça-feira, 14 de julho de 2009

ENTREVISTA COM O ESCRITOR RICARDO VIEIRA

“Poesia é o retrato feito à grafite, daquilo que se pode entender e reproduzir do que se vê (ou pensa estar vendo). Finalidade? Retratar. Reagir ao que se sente.” (R.V.)

O baiano Maurício Zerk é músico e poeta, já participou de vários festivais de música, é graduando em História e atualmente trabalha na produção do seu próximo disco independente (*que já teve o single lançado aqui no blog – CLIQUE AQUI) e no seu livro de poemas e crônicas, entrevista o escritor Ricardo Vieira, de Porto Alegre-RS. Ricardo também é militar (*ninguém é perfeito), músico e ao conquistar uma bolsa de estudos, tornou-se acadêmico em Direito pela PUCRS. Ambos participam da antologia “Poemas de Mil Compassos” da Coleção Literatura Clandestina/2009.
Maurício Zerk – Desde já agradeço pela presença na LC. Agora, nos diga... quando começou a escrever poemas? Houve algum incentivo?
Ricardo Vieira – Primeiramente, gostaria de agradecer ao Elenilson pelo convite a ingressar nesse projeto do livro, e também pelas palavras muito estimulantes de reconhecimento ao meu trabalho inicial. É um prazer estar entre pessoas tão talentosas. Não sei se sou interessante o bastante para ser entrevistado, mas vamos lá, vamos tentar! Escrever, escrevo desde muito novo, procurando encontrar alguma forma de dizer as coisas que crianças pensam, mas que não conseguem dizer. Aliás, imagine que desgraça é ser criança, e ter ainda um vocabulário tão menor que as tantas coisas que se sente, não é mesmo? Acho que é por isso que crianças brincam. Não são levadas a sério! Só que escrevia coisas que precisei ficar adulto para compreender. Então, agora, depois de adulto, um pouco mais amadurecido, percebi que precisava voltar a ver as coisas com o mesmo encanto para contá-las a mim mesmo. Então, comecei a escrever poesias. Sobre incentivo... Meu avô me ensinou métrica quando eu tinha uns cinco anos. Lá pelos nove, entendi que aquilo era frustrante. Mas fiquei influenciado, sem dúvida. Passo a vida lutando contra a métrica, e sempre lutando contra algo para escrever poesias. Percebi que criar desafios, como ele (meu avô) criava para mim, é na verdade um estimulo. Acho que cada fase nos traz algo como estímulo. Atualmente, sinto-me influenciado pelo acaso. Poesia acontece como qualquer outro desabafo. Acho que é isso.
Maurício Zerk – Desculpando-me de antemão pelo possível reducionismo, creio que há duas vertentes mais trabalhadas em seus poemas: a memória e a linguagem. Estou certo disso? Para mim, é difícil ver as pontes entre esses dois grandes campos. Quais são elas para você?
Ricardo Vieira – Me pegou... Ah, não vejo como reducionismo, é o cacoete técnico que admiro nos profissionais e escritores tecnicamente corretos. Ocorre que infelizmente (ou felizmente?) sou um cara que “escreve de ouvido”. Sou mais intuitivo que qualquer coisa. Como falei, poesia é meu desabafo, é reação fisiológica. Os meus demais textos são baseados em lógicas parecidas. Portanto, o que vou falar sobre linguagem e memória como vertentes é “achismo” meu, não sou habilitado a avaliar isso de modo mais profundo. Realmente, lendo e tentando lembrar do que sinto quando escrevo, vejo que as pontes são feitas de modo não técnico, não planejado. Não planejo nem o sentimento, nem a forma como ele vai imprimindo na ponta da pena. Mas como músicos intuitivos, sentimos que as palavras têm mais do que apenas significados. Cada uma tem um ritmo, cor, som, peso, textura... Os termos, quando os procuro num repertório que me empenho ter sempre bem exercitado e crescente, acho que os escolho pelo contexto todo, não apenas pela rima (eu uso o desusado com orgulho), procurando achar um elo entre a fonética e o significado. Acho que o orador primoroso tende a isso durante a fala. Gosto de escrever coisas que dêem gosto de pronunciar. Que enrolem a língua de modo intricado e saboroso. Algo pode ser melhor que enrolar línguas? Não sei se acertei o viés da questão, mas creio que se há pontes entre minhas vertentes, elas ficam no campo do “desenvolvimento natural” das coisas. Sempre evitei a técnica como ponto de partida, mas apenas procuro não me afastar demais dela pra não perder o rumo. Procuro não partir dela, pois tenho tendência a “travar”.
Maurício Zerk – Seus textos e poemas soam bem violentos e com conotação sexual. Tive o prazer de ler algumas coisas suas no site Recanto das Letras e me encantei. Como funciona o "esquema" de criação? Você consegue criar a qualquer hora, a partir de qualquer situação ou é preciso ter uma inspiração mais profunda já que às vezes nós artistas costumamos "travar" de vez em quando?
Ricardo Vieira – Hum... interessante... Talvez tenhas te baseado apenas nos textos mais recentes, e nos eróticos, que são justamente a minoria. Na verdade, são uma minoria bem pequena os que têm conteúdo mais erótico, e "violento"... Nem sabia que tinha! Contudo, de fato, gosto de me utilizar do gume mais afiado das palavras. Mas claro, percepções e percepções! Quanto à inspiração, não tenho rituais. Alguns poemas escrevo em pedaços de papel nos momentos mais inusitados. É como falei, é um desabafo, uma reação. Acho que "reação" define bem, como tossir, espirrar. Precisa acontecer. Então não tem lugar. Sobre travar, travei apenas na continuidade de um livro que eu queria escrever on-line, mas foi por choque ideológico. Comecei a pesquisar melhor e me desvinculei de minha premissa inicial, daí travou mesmo. Já travei fazendo músicas também, por demorar demais para concluir, e a situação que a motiva muda, então a música fica inconsistente, perde sua âncora. Mas na poesia, não travo. Acho que pelo fato de não ter com elas um compromisso, senão o de ser o mais realista possível na transmissão do que sinto para os termos. Logo, não acho que seja possível travar. Obviamente há situações, momentos mais intensos de maior sensibilidade, onde as coisas são mais afloradas, então a produção aumenta significativamente. Eu particularmente escrevo mais quando estou em adversidades, talvez por ficar mais reflexivo. Já os poemas eróticos, são apenas verdades. E de qualquer um de nós. Gosto de reviver as coisas boas que vivo e sinto, eternizando as impressões.
Maurício Zerk – Conte-nos quais são seu escritores prediletos e se tem alguém dessa nova safra da literatura brasileira que você admira!
Ricardo Vieira – Não sei bem o que chamas de nova safra da Literatura Brasileira, mas confesso com uma vergonha enorme que leio muito menos do que devia... embora não aprecie best sellers, acabo caindo um pouco no clássico internacional. Sou um emergente no plano cultural, especialmente no literário. Sou um leitor tardio, ainda tenho uma carga de leitura muito reduzida, e, portanto, uma crítica ainda muito restrita. Acabei me interessando (erradamente, estou ciente)muito mais em escrever do que em ler. Espero conseguir em breve responder uma pergunta como esta sem pecar na falta de substância. Mas posso dizer o que gosto em literatura brazuca. Tenho apreciado algo de Caio Fernando de Abreu, sinto-me roubado por ele frequentemente. No campo dos traduzidos clássicos, especialmente por não dominar bem idiomas estrangeiros, sou parado em George Orwell, inclinado por Richard Bach, e bastante filosofia.Maurício Zerk – Quais são seus projetos futuros relacionados ao seu trabalho literário? Pretende lançar alguma coisa ainda este ano?Ricardo Vieira – Na verdade... sou um novato absoluto em se tratando de "meio literário". Sou sim um blogueiro, não me envergonho, e passo mais por uma fase de "testes" dos efeitos do que escrevo sobre as pessoas que leem. Pretendo participar de coletânea a que fui convidado, de repente inscrever-me em algum concurso, experimentar o meio. Realmente não sei vou lançar algo. Mas vou escrever algo, isso sim, é certo. Estou com vontade de produzir uma seleção de contos, mas não sei bem como farei para publicá-los, então cuidarei, por hora, de escrevê-los, criticá-los e corrigi-los. Já tenho sido orientado a não sair por aí "postando em blogs", talvez cuide melhor do que escrevo, quem sabe, tento a publicação. Vamos ver no que dá.
Maurício Zerk – Ricardo, de que modo você lhe dá com a biografia, em sua obra, já que não se pode escapar dela?
Ricardo Vieira – Talvez uma das coisas da qual me orgulhe em falar, sempre, é de minhas origens, e de tudo que me constrói dia pós dia como um analítico e crítico da realidade no entorno, mas sem perder a sensibilidade, como a que tende o crítico. Talvez pela pluralidade de atividades que tenho, tantos ramos e escolhas que faço simultaneamente (opção criticada neste mundo tecnicista e 'especialicista'), tenho a graça de poder ver o mundo por muitos pontos diferentes de vista. Inclusive a mim mesmo. Portanto, falar de mim não é uma tarefa que acho difícil, embora ache que uma "biografia" é apenas um apanhado daquilo que cada um acha menos desagradável de si mesmo, né? Mas francamente... Não me interesse muito por biografias, normalmente pulo elas nos livros. E volto a elas quando a obra me faz querer saber mais sobre o autor. Confesso que isso acontece pouco. Mas é provável que vá mudando, com a maturidade, como tudo muda com o tempo.
Maurício Zerk – Qual a finalidade da poesia? É possível defini-la em uma única palavra?
Ricardo Vieira – Hum... para mim, uma palavra define bem...: "reação". Agora... finalidade... acho que tudo tem finalidade, e ao mesmo tempo que não. É sim, é controverso. Só que o interessante da poesia, como de qualquer forma de arte, é a "finalidade" é no mínimo bidimensional. A finalidade será definida por quem a cria, e totalmente descumprida por quem a aprecia. A arte sofre a desconstrução pelo receptor, e uma reconstrução que pode ou não convergir com a "finalidade" do criador-transmissor. Em outros sentidos, mais práticos, pode ser usada com qualquer finalidade. Educa. Deseduca. Critica, apóia. Enaltece, ofende. É boa, é ruim (sim, pra mim existe má poesia). É veículo. Acho que a boa poesia é a que consegue carregar um teor forte, concentrado, de sensação, idéia, sentimento. É afiada, tira fatias da percepção. Assim, cumpre sua finalidade maior (para mim), que é a de terceirizar o íntimo sobre algo, ou alguma coisa vivida num determinado momento. Poesia é o retrato feito à grafite, daquilo que se pode entender e reproduzir do que se vê (ou pensa estar vendo). Finalidade? Retratar. Reagir ao que se sente. Mas acho que como tudo na vida poesia pode ter a finalidade que cada um dá. Só que com um diferencial: Depois de cometida não pode ser desmentida.
Maurício Zerk – E a música, como entrou na sua vida? Você já fez algo profissional?
Ricardo Vieira – Música é uma coisa, né... De vez em quando a gente tropeça nela novamente, e ela vai acontecendo. Só consigo definir a música em minha vida como uma coisa perpetuamente casual. Onde quer que eu vá, ela vai atrás. Profissionalmente, de certo modo. Sou Músico Militar, saxofonista da Banda de Minha PM aqui no RS. Por assim dizer, toco profissionalmente. Por outro lado, sempre escrevi letras e compus no violão algumas coisas bacanas, que a gente vai acumulando debaixo da cama. Acho que música e poesia são coisas que flertam muito. E como não remeter-me a "Fernando Anitelli", não é mesmo? Caras como ele me fazem temer não ser tão bom quanto gostaria. Mas me fazem querer colocar nos ouvidos dos outros coisas de qualidade no mínimo comparável. Gosto de brincar escrevendo partituras de MIDI e arranjar as músicas que aprecio, criar arranjos instrumentais (comecei para fazer toques polifônicos no celular antes dessas tranqueiras tocarem MP3, acredites). Enfim, com música, tenho um namoro antigo, aprecio poder fazer dela parte do sustento de minhas vaidades.
Maurício Zerk – Resumindo todo seu trabalho poético e musical seria possível definir o Ricardo Vieira em uma única palavra?
Ricardo Vieira – Hum... não, acho que não consigo... Não me conheço bem o suficiente. Afinal, estou em constante mudanças. Portanto, se há uma que sirva... que seja: circunstancial.






Blog do Ricardo Vieira: http://olharesescusos.blogspot.com/

Blog do Maurício Zerk: http://www.myspace.com/mauriciozerk


fotos: divulgação

domingo, 5 de julho de 2009

About

Aquele a qual todos engana. Aquele o qual por todos é enganado.
Aquele que chega e fica. Aquele que passa sem ficar.
Aquele que olha para todos. Aquele o qual nem todos olham.


Aquele o qual não possui definição exata. Apesar dos mais próximos tentarem, os mesmos se perdem em suas próprias palavras.
Aquele que possui seu próprio mundo, o qual todos são bem-vindos a entrar, mas nem todos a ficar.
Aquele que ama suas estrelas. Seus planetas, seus satélites …Mesmo sabendo que todos, algum dia, a qualquer hora, virarão poeira espacial.


Aquele que faz de tudo para ser luz, mesmo para aqueles que preferem estar na escuridão.
Aquele que descobriu que pouco é bem melhor do que muito.
Aquele que descobriu que o que falta não está fora e sim dentro …
Enfim … Aquele que, nem ele próprio, consegue se definir por completo.





segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pirata

Sou o único homem a bordo do meu barco
Os outros são monstros que não falam
Tigres e ursos que amarrei aos remos
E o meu desprezo reina sobre o mar
Gosto de uivar no vento com os mastros
E de me abrir na brisa com as velas
Há momentos que são quase esquecimento
Numa doçura imensa de regressoA minha pátria é onde o vento passa.
A minha caçada é onde as roseirais dão flor
O meu desejo é o rastro que ficou das aves
E nunca acordo deste sonho...
e nunca durmo

Ps.: Alguém por favor me mande uma passagem de ida pra marte sem direito a retorno, por favor, por favor, por favor, por favoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooor!

Thanks,

Zerk.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Michael Jackson (1958 - 2009)



Los Angeles, 25 jun (EFE) - O cantor norte-americano Michael Jackson, de 50 anos, morreu hoje, em Los Angeles, após chegar ao hospital da Universidade da Califórnia (UCLA) em coma profundo, informou o jornal "Los Angeles Times".

Segundo informações, às 12h26 (16h26 de Brasília), o serviço de emergência de Los Angeles recebeu um telefonema da casa do cantor, em Holmby Hills.
Aparentemente, Michael, que faria 51 anos em 29 de agosto, foi reanimado por uma equipe de paramédicos antes de ser levado para o hospital da Universidade da Califórnia (UCLA).
Ainda de acordo com o "LA Times", o cantor não respirava quando a ambulância chegou à sua casa. Outras fontes, no entanto, disseram que ele teve uma parada cardíaca.
Não foram divulgados mais detalhes e porta-vozes de Jackson não foram encontrados para comentar a notícia.
Michael em visita ao Brasil, em 1993, para promover o álbum Dangerous (foto: AFP)
Jackson iniciaria uma série de shows em Londres no dia 13 de julho até março de 2010. O cantor, cujos sucessos incluem "Thriller" e "Billy Jean", estava realizando ensaios em Los Angeles nos últimos dois meses. Os ingressos para as 50 apresentações na Inglaterra foram vendidos em apenas algumas horas, em março.
Jackson, que iniciou sua carreira como uma estrela infantil na banda "The Jackson 5" há mais de 40 anos, tem vivido em um virtual refúgio desde sua absolvição, em 2005, de acusações de abuso de crianças.
Preocupações sobre o estado de saúde de Jackson aumentaram nos últimos anos mas a produtora dos shows de Londres, a AEG Live, disse em março que Jackson foi submetido a exames físicos de 4 horas e meia com médicos independentes.
Fonte: Yahoo
Biografia do cantor : clique aqui
Discografia de Michael para DOWNLOAD:

segunda-feira, 22 de junho de 2009

(D) O Desejo Inquieto - o audio

Uma pequena amostra de uma das faixas que estará no disco " Poesias Recitadas" que já
está quase saindo do forno.

Abraço forte e boa audição!

***