sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

"Os extremos me margeiam e dilaceram. Não há fios invisiveis que me contenham. Nem redes que me amparem. O mundo não oferece mais proteção...

...me fita, apenas, a tua face dura. E o planeta oscila... "
***
Das minhas dores mais longas, desbagoarei os gomos, pra atender à fome dos cães. Meu olhar sem escamas, e a senha do meu corpo, pode levar ou esquecer: não me cabe guardar inocências. As fraquezas, inclusive meu choro de homem e essa noite, num cataclisma, num carnaval, serão minhas, no inventário. As demais miúdezas: o amor, meus lençois, os projetos inacabados, os risos, guardemos, nos inutéis da memória.
Do que sou, ao fim, serei sempre, exílio.


5 comentários:

Anônimo disse...

Olá...
Muito boa msm!!!
Adorei.

Abraços...

Louise

Maurício Zerk disse...

Eu também gostei muito... e olha que não costumo me emocionar com minhas coisas... um transe total!

Abraço

Anônimo disse...

mew,que lindo!

Abraço cara!

Anônimo disse...

Me emocionei tb,seu ápice com toda certeza.BRAVO,BRAVÍSSIMO.

Maurício Zerk disse...

thanks, Sr. anônimo!

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