terça-feira, 20 de maio de 2008

Poema nascido de um abraço guardado para Harmmon


Se instala uma dormência profunda
Causada por tua ausência de mim
E, em meu corpo, desejo inunda,
Desejo de, nesta ausência, pôr fim.
Mas e o que eu faço para acabar com isto?
Não há mérito no que quer que eu faça!
Pois, como fazer para te merecer?
Não tenho teus olhos nos meus olhos,
Nem mesmo teus lábios nos meus lábios.
O que meus braços envolvem é ar!
E minhas pernas não trançam nas tuas
Na antiga carícia de amar.
Ah! Como é doce gostar-te e querer-te,
Mas amargo desejar-te e não ter.

Poema nascido de um abraço guardado para Harmmon

Um comentário:

Maurício Zerk disse...

"Tentei despir-me de ti como dispo um vestido.

Mas tu não cobres apenas a minha pele

Cobres-me a alma, o coração,

Revestes todo o meu ser

Ajudas-me a respirar."

***