segunda-feira, 19 de maio de 2008

Amanhã





Eu sem dono.

Eu sem sono.

Na noite escura, vazia.

Nos becos de mim, escondo segredos...

- Que medo! – o medo do fim,

Assim, sem dono, sem sono.

Os muros do passado

Pesados, pisando em mim...

E eu assim,

Sem dono. Que dono!?

Quero o sono, sim.

Quero o sonho

Na noite vazia.

Para acordar feliz

E esquecer que não sou.

Que estou sem dono, sem sono,

Na noite escura de todos os dias!


Vânia Scimenon

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