segunda-feira, 14 de setembro de 2009

e eram muitas histórias... muitas...


Ele tinha histórias para contar. Muitas histórias e estórias...
Eram muitas, muitas... Ele tinha uma dor. Ela era grande. pesada.
Ele não Chorava mais, o poço, a famosa fábrica do liquido salgado tinha secado. Era deserto. Ele também tinha um coração, coração esse que tem hora e dia para finalizar suas atividades. E elas eram muitas, (são muitas) muitas... olá. Tem alguém ae? E quem o via tomando porrada da vida tinha grandes dúvidas de que ele viesse a se manifestar. Ele também tinha muitos livros, milhares de discos, mas só conseguia folhear e ouvir as batidas desenfreadas de seu coração. Ele tinha um coração, acompanhado de medos, muitos medos... medo de perder aquelas batidas desgovernadas. E se alguém perguntar no que ele acreditava, diga que em Deus, mas só de vez enquando. Se alguém perguntar se ele sonhava, diga que sim, pois eles, os sonhos, podem se tornar reais se postos em prática.
E se alguém perguntar se ele era assim, diga que sim, sem tirar nem pôr! E se alguém perguntar se ele amou...

*“Que eu amei o perdido
O que deixava confundido este coração.
Nada pode o olvido contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas muito mais que lindas,
viveram e ficaram”

* Citação do poema “memória” de Carlos drumond.

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