"Mas eu não quero ficar entre gente maluca", Alice retrucou. "Oh, você não tem saída", disse o Gato, "nós somos todos malucos aqui. Eu sou louco. Você é louca." "Como você sabe que eu sou louca?", perguntou Alice. "Você deve ser", afirmou o Gato, "ou então não teria vindo para cá." Alice e o gato de Cheshire
sábado, 29 de março de 2008
Na imensidão da cidade, o mar
Eu não consigo sentir os meus pés. Nem a passarela que é vasta e anuncia a imensidão de água adiante. Você já viu neve na praia? Assim, neve cobrindo toda a areia? E não derrete quando toca o chão, digo, não derrete rápido quando toca a onda? Minhas mãos estão tremendo, mas eu não estou resfriado ou com frio. Meu poncho move com o vento e eu não consigo dançar como se a minha mente, em paralisia de encontro, estivesse perdido naquele mar de água. Queria emprestado a sua voz. Não as suas palavras, mas o som que foi levado para longe de você dentro das conchas que as crianças carregaram nos baldes e sacolas de plástico. O beijo entremolhado. Reminiscências do verão de 42.
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