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Das minhas dores mais longas, desbagoarei os gomos, pra atender à fome dos cães. Meu olhar sem escamas, e a senha do meu corpo, pode levar ou esquecer: não me cabe guardar inocências. As fraquezas, inclusive meu choro de homem e essa noite, num cataclisma, num carnaval, serão minhas, no inventário. As demais miúdezas: o amor, meus lençois, os projetos inacabados, os risos, guardemos, nos inutéis da memória.
Do que sou, ao fim, serei sempre, exílio.
5 comentários:
Olá...
Muito boa msm!!!
Adorei.
Abraços...
Louise
Eu também gostei muito... e olha que não costumo me emocionar com minhas coisas... um transe total!
Abraço
mew,que lindo!
Abraço cara!
Me emocionei tb,seu ápice com toda certeza.BRAVO,BRAVÍSSIMO.
thanks, Sr. anônimo!
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