"Mas eu não quero ficar entre gente maluca", Alice retrucou. "Oh, você não tem saída", disse o Gato, "nós somos todos malucos aqui. Eu sou louco. Você é louca." "Como você sabe que eu sou louca?", perguntou Alice. "Você deve ser", afirmou o Gato, "ou então não teria vindo para cá." Alice e o gato de Cheshire
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
... é verdade, nossas relações diplomáticas são tão boas que vamos até tomar uma cerveja qualquer dia desses, acompanhada de um abraço, claro...
***Constraste***
Na tua ausência, as coisas todas deram de apresentar defeitos. Os botões do microondas enlouqueceram, pensam que agora tudo é arroz: aperto os números, mas só o modo “rice” funciona. Torço a torneira até espanar o registro, mas o filtro não pára de pingar. A máquina de lavar roupas também acusou a tua falta: vira só num sentido e as roupas, em vez de limpas, ficam enroladas em volta das pás. Derrubei o ferro de passar roupa e ele caiu no chão com a chapa quente virada pra baixo e queimou o carpete. A tira do chinelo arrebentou, caiu a porta do guarda-roupa, "o elevador do prédio enguiçou", o som do carro come as faixas dos cds, o celular motorola pode explodir a qualquer momento na minha orelha e meu coração precisa de cloridrato de propanolol 10mg duas vezes por dia — depois das refeições que não faço mais.
*
Estive possesso essas dias... o que
seria de mim sem minha música, sem meus livros,
sem mim... ehe... olha só o circo montado!!!
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