terça-feira, 29 de janeiro de 2008

************

टीhe aprilmonkey

27.1.08

...acordei e não havia ninguém ao lado. mas desde quando houvera. esfreguei os olhos, vesti minhas calças e sentei um pouco em frente à televisão. não, nada a ser visto, nada interessante. fui até a janela enquanto colocava minha camisa e olhei para io mundo lá fora, banhado daquele laranja avermelhado do sol. a cúpula fazia com que esse tom fosse o único tom visto, das seis da manhã até às seis da tarde, e depois havia somente o negro da noite. se não fosse a cúpula, estaríamos todos fritando. eu não sei quem a inventou, já estava lá quando nasci, mas parece-me que foi uma boa idéia.

vou até a despensa, e pego um pouco de cereais para tomar com leite de soja. o gosto é horrendo, mas é vitamina pura, e se me mantém vivo, e não me dá problemas para cagar, estou tranqüilo quanto a isso. a televisão continua ligada. mais uma greve. eu não acho que isso resolverá nada, o governo nunca vai aumentar o salário dessa gente, já não o faz há mais de cinqüenta anos. mas dizem que tentar não custa nada. se for assim, eles já estão no lucro.

vou até a sala, e me sento em minha cadeira. o ego me dá bom-dia, e eu lhe respondo. termino de comer meus cereais e peço que ele me ligue com a central, e em menos de dois segundos. já tenho na tela os afazeres do dia.

limpar a seção SUB 435 leste e depois enviar para quarentena. parece que será um dia calmo. ao menos assim espero.

levanto da cadeira e coloco o prato na mesa. pego o frasco azul e tomo três pílulas, do amarelo quatro, do cinza duas, e do vermelho oito. é o custo de se viver, é o custo de se viver, eu repito para mim mesmo. bem, está na hora de começar.

sento na cadeira e o ego a ajusta para uma posição mais confortável. pego os óculos no braço da cadeira e coloco-os na cabeça. exponho o braço direito que estava embaixo da camisa e procuro a entrada com o dedo. sim, bem abaixo da tatuagem. forço com o dedo a sua saída, e ali está o velho e bom cabo laranja de todos os dias, dentro do meu braço. conecto o cabo azul nele, coloco os óculos sobre os olhos, recosto-me sobre a cadeira e ordeno ao ego que me conecte.

entrando pelo sistema RUB 7281 sul... e estou dentro.

uma breve olhada no sistema. sim, sim, ok. SUB 435 leste... isso significa que terei de descer ao nível S e depois entrar no junkfile do Universo-Beta. e é isso o que faço. pego o elevador central, desco na mainframe leste. pego o trem no subnível 010 e desço quando chegamos no 430. daqui em diante, é caminhando. consigo uma brecha entre dois optimizadores de conexão (eles geralmente não deixam ninguém passar porque estão programados para capturar junkies) e sigo reto até chegar no subnível 434. para chegar ao 435 agora, eu preciso decodificar o acesso.

paro na porta do subnível 435 e retiro do bolso o mini-ego. digito alguns códigos de acesso e retiro o cabo de conexão da porta traseira. abro a portinha e vejo o teclado numérico ali, me desafiando a saber sua senha. talvez algum outro dia, meu caro, quem sabe. conecto o mini-ego na conexão principal e digito o código de acesso fornecido pela central e sim, a porta abre. retiro o cabo, guardo o mini-ego na bolsa. ao menos hoje esses caras me deram uma senha correta.

desço as escadas e sigo reto eplo corredor A. 435 leste, isso significa que trei de dobrar na próxima esquina para poder pegar o junkfile certo. sigo em frente, dobro no local certo, colo na parede um sinal para não me perder. ele brilha no escuro, e responde á um sinal que consigo emitir do mini-ego, me informando através do radar o caminho certo, tornando as chances de eu me perder virtualmente zero.

caminho cerca de quase um quilômetro, entre as grandes placas ferrosas e as torres de comunicação. cada uma com seu próprio código. ego me chama, apontando que a torre na qual preciso trabalhar hoje é a 435 leste 23415-B. ok, então, acharemos ela. mini-ego na mão, ele me passa o mapa da estrutura. coloco outro sinalizador, e aqui vamos nós.

dobro mais uma esquina, desço uma escadaria e sigo reto, e o localizador me aponta que estou bem na frente dela. sim, aqui está ela. olho para me lado, e a uns dois metros acima da minha cabeça, vejo os dizeres 435 L 23415-B. Então, mãos à obra. decodifico a minha entrada, e entro. subo pelas escadas até o nível um, e ali está o que preciso fazer. parece que um sub-nivelador não agüentou a tensão. isso geralmente poderia levar horas para ser feito, mas parece que estou com sorte hoje. o dano foi tão extenso que o subinvelador inteiro se corrompeu, então, só o que tenho a fazer é trocá-lo e, não tentar ficar achando em qual parte dele está o problema, porque eles são bem extensos.

faço o pedido à central por um novo, e dentro de trinta minutos terei um e minhas mãos. equanto isso, me sento e admiro pela janela a imensidão de torres de informação. um infinito de cabos, fios, programas, e arquivos-mortos. informação que não acaba mais. essa visão deprime muitos, porque aqui é sempre noite e sempre escuro, mas não à mim, eu prefiro estar aqui do que sair lá fora no mundo real. aqui ninguém me incomoda, aqui ninguém me olha difrente, aqui sou só eu. e meu trabalho.

essa torre aqui, por exemplo, controla os arquivos de um sub-sistema do ministério da saúde. por enqaunto não causou grandes problemas, mas poderia tirar os arquivos do ar se esse nível contaminasse todos os outros. daí sim, seria uma bosta.

ouço passos lá embaixo, deve ser o entregador. desço. não há ninguém. pergunto se há alguém ali, mas ninguém responde. pego minha pistola na bolsa. ouço passos atrás de mim. me viro. há uma garota ali. devia estar ali desde que entrei. ela está imunda.

मु medo***







segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

vai se fuder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

vai se fuder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
vai se fuder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
vai se fuder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
vai se fuder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
vai se fuder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
vai se fuder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
vai se fuder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
vai se fuder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Aproveita e morre!!

sábado, 26 de janeiro de 2008

********

blind   angel,  Image Hosting

मुइतो Álem

Tudo pareçia ser perfeito
e eu não digeri...
suas noias e informações vieram
sObre mim..
e se não vingar
quero estar à salvo em
algum lugar

vOCê trouxe coisas tôlas que
eu prefiro nem ouvir
e corro perigo eu corro sozinho
e sei também
quem devo cumprimentar
quando estiver perto de outro lugar
Eu não vou renunciar
e se eu não puder mudar
como tudo que foi tão meu
quero estar mais calmo SIM
Tudo é tão estranho e eu não me surpreendi
com os medos que vc
me submeteu
devo ir álem de tudo que eu aprendi...
não tente mudar nada em mim...
EUnão vou renunciar...
e se eu não puder mudar
como tudo que foi tão meu
quero estar mais calmo
Sim!!!


Maurício Zerk.

mais uma canção do disco indpendente.

www.myspace.com/mauriciozerk

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

ahhhhhhhhhhh!!


ahhhhhhhhh!

Hoje levantei com vontade de mandar aquela porra tomar no cú!!
Ahhhhhhhhhh!!vai entender alguém que não quer melhorar...
...jÁ fez isso,aquilo,aquilo outro...sai do pc,vai buscar!Esqueçeu?De novo!!mas já não falei que assim não...!!!
Porra,não queria ser chato,mas acho que é tudo por pura irritação,só pra provocar,pra me ver de perto,FALANDO...e AS VEZES ACHO QUE É completamente o contrário!!Coisas do Zerk!Mordo agora e sopro depois,com bastante carinho e muita atenção!!Porraaaaaaaaaaaaaaaa!!!Acordaaaaa caralhooooooooooooooo!!


Eu te amo!!


M.zerk.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

एम् फिम...देस्कानसे एम् पाज़!!

O dia não veio
nem sabe direito
se vai ficar assim
Se isso não importa
Não tente abrir a porta
Aguarde outra ocasião

Se o seu veneno não puder matar
Traga outra dose antes de Dormir

O dia não veio
não trouxe o seu recreio
Aguade outra ocasião
Tudo é suspeito
Você nem sabe direito
se arrumou a bagunça do
seu coração

Se o seu veneno não puder matar
Traga outra dose antes de partir

E não esqueça de fechar a porta depois que sair
Deixe um cigarro
tome outra dose
e não volte amanhã
Não esqueça do remédio
antes de dormir
Não diga nada sobre
arrumar a bagunça do
seu coração...
em fim!!

Maurício Zerk.
MAIS UMA CANÇÃO do disco

एम् fim...descanse एम् पाज़!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

os dias

É...oS dias parecem ser mais interessantes,menos chatos,ao menos nos finais de semana.
Todos os dias reçebo visitas,as vezes sem vontade,mas recebo assim mesmo.Sirvo um café,um cigarro e um cigarro,as vezes um abraço e mais cigarros e cigarros...!!O almoço de domingo foi o máximo,com exeção da bagunça que ficou lá em casa.Ahhh!!A louça...?Lavei ontem a meia noite..rsrsrrs...imagina!
Estou me sentindo um pouco aliviado...estou tentando terminar uma letra,tenho conversado com quem desejo quase todas as noites e tenho tentado forçosamente a não cortar os pulsos,ainda mais se as gravações de segunda ficarem ruins!
mEDO DA SOLIdão??nÃO SEI!!
Estou aprendende a guardar tudo que é ruin no fundo do baú,inclusive pessoas,bem no fundo...

hoje

/

Hoje eu me arrumei um pouco mais p'ra você!!

Eu que nunca digo nada
posso até te convençer
que tudo pareçe normal
tudo anda tão sem graça quando vc não está
eu avancei o sinal...por vc!

Nada do que vc disser pode me entacionar
por que eu resolvi te roubar pra mim...
Evelyn diz que eu posso ficar do avesso
com vc,mas eu resolvi tentar só pra ver

Venha depressa,eu não aprendi a guardar o tempo
Eu resolvi confessar o que quero
ouvir
E se vc não sober dizer nada pra
então me olhe outra vez...
Eu hoje me arrumei um pouco mais pra você!


Maurício Zerk
Mais uma canção do meu disco.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

"até quando vc vai pra não voltar...eu que nunca aprendi a esperar..."

meu lugar

******

**********

Soneto da separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.



De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.



Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

*******************

SONETO DE FIDELIDADE

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa dizer do meu amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

sábado, 19 de janeiro de 2008

**********************




Vinicius de Morais

Soneto do amor total

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

***********************

It's been seven hours and fifteen days
Since u took your love away
I go out every night and sleep all day
Since u took your love away
Since u been gone I can do whatever I want
I can see whomever I choose
I can eat my dinner in a fancy restaurant
But nothing
I said nothing can take away these blues
`Cause nothing compares
Nothing compares 2 u

It's been so lonely without u here
Like a bird without a song
Nothing can stop these lonely tears from falling
Tell me baby where did I go wrong
I could put my arms around every boy I see
But they'd only remind me of you
I went to the doctor n'guess what he told me
Guess what he told me
He said girl u better try to have fun
No matter what u do
But he's a fool
`Cause nothing compares
Nothing compares 2 u

All the flowers that u planted, mama
In the back yard
All died when u went away
I know that living with u baby was sometimes hard
But I'm willing to give it another try
Nothing compares
Nothing compares 2 u

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008


Retrato

Eu*não*tinha*este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
A minha face?


cECÍLIA mEIRELES

Maurício Zerk

silêncio

Por que me falas nesse idioma? perguntei-lhe, sonhando.
Em qualquer língua se entende essa palavra.
Sem qualquer língua.
O sangue sabe-o.
Uma inteligência esparsa aprende
esse convite inadiável.
Búzios somos, moendo a vida
inteira essa música incessante.
Morte, morte.
Levamos toda a vida morrendo em surdina.
No trabalho, no amor, acordados, em sonho.
A vida é a vigilância da morte,
até que o seu fogo veemente nos consuma
sem a consumir.


********************************************

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.

********************************************

No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta


************************************

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.

E então serás eterno.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

sinead o'connor



Vinte e pouco de Abril

Vislumbrei e apontei um futuro pra nós.Aportei apesar da correnteza contrária,apesar dos nós:meus,não me toques e mau gênio,suas,cautela e prudência.Fluxo e refluxo.Quantas luas serão necessárias pra se ter terra firme,monte Pascoal?Pra se avistar coincidências.Pra que sejamos uma ilha onde se chega a barco.A nada ou a nado.Eu,você e a solidão isolados,solidão a mil pés de altitude,ao nível do mar,solitude.E Pindorama quem descobrirá,os sete véus,os sete mares,as sete vidas nalgum lugar,no nosso destino em comum,ainda por traçar.Destino que não se lê na palma da mão de antemão.Apontei um futuro pra nós e aportei apesar da correnteza,da incerteza,apesar dos nós.Partida em contrapartida.Terra à vista!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008




"El Desdichado II"
Composição: Lobão.

Eu sou o Tenebroso, o Irmão sem irmão,
o Abandono, Inconsolado,
o Sol negro
da melancolia

Eu sou Ninguém, a Calma sem alma
que assola, atordoa e vem
No desmaio do final de
cada dia

Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
O samba-sem-canção, o Soberano
de toda a alegria que existia

Eu sou a Contramão da contradição
Que se entrega a Qualquer deus-novo-embrião Pra
traficar
o meu futuro por um inferno mais tranquilo

Eu sou Nada e é isso que me convém
Eu sou o sub-do-mundo e o que será
que me detém?

Eu sou o Poderoso, o Bababã,
o Bão! Eu sou o sangue,
não!Eu sou a Fome! do homem
que come na brecha da mão de quem vacila
Eu sou a Camuflagem que engana o chão
A Malandragem que resvala de mão em mão
Eu sou a Bala que voa pra sempre, sem rumo,
perdida

Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
Eu sou o Morro, o Soberano, a Alegoria
que foi a minha vida

Eu sou a Execução, a Perfuração
O Terror da próxima edição dos jornais
Que me gritam, me devassam e me silenciam.

thank you




Brasil: Ordem e progresso

"mudaram as estações e nada mudou...se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar?talvez fosse melhor cantar assim:"ISSO AQUI OIO É UM POUQUINHO DO Brasil AIÁ,ESSE Brsil QUE CANTA E É FELIZ,FELIZ,FELIIIIZ(???)Fotografei esse garoto quando ia para o trampo de manhã!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008


"ANDO À PROCURA DE ESPAÇO PARA O DESENHO DA VIDA.EM NÚMEROS ME EMBARAÇO E PERCO SEMPRE A MEDIDA...SE PENSO ENCONTRAR SAÍDA,EM VEZ DE ABRIR UM COMPASSO,PROJETO-ME NUM ABRAÇO E GERO SEMPRE UMA DESPEDIDA...SE VOLTO SOBRE O MEU PASSO,É JÁ DISTÂNCIA PERDIDA!!!MEU CORAÇÃO,COISA DE AÇO,COMEÇA A ACHAR UM CANSAÇO,ESTÁ A PROCURA DE ESPAÇO PARA O DESENHO DA VIDA...JÁ POR EXAUSTA E DESCRIDA Ñ ME ANIMO A UM BREVE TRAÇO:-SAUDOSO DO QUE Ñ FAÇO...DO QUE FAÇO,ARREPENDIDO"

Cecília Meireles
******************************************************************


segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Marina Lima/difícil

Olhar você e não saber,que você é a pessoa mais linda do mundo.Eu queria alguém lá no fundo do coração,ganhar você e não querer.É porque eu quero que nada aconteça,deve ser porque eu não ando bem da cabeça,ou eu já cansei de acreditar...O meu medo é uma coisa assim,que corre por fora entra, vai e volta sem sair, Oh, não ! Não tente me fazer feliz,eu sei que o amor é bom demais,mas dói demais sentir. Olhar você e não saber que você é a pessoa mais linda do mundo.Eu queria alguém lá no fundo do coração .Ganhar você e não querer.É porque eu quero que nada aconteça,deve ser porque eu não ando bem da cabeça.Ou eu já cansei de acreditar...Ou eu já cansei...
"Sou assombrado pelos meus fantasmas,
Pelo que é mítico e fantástico - a vida é sobrenatural.
E eu caminho em corda bamba até o limite de meu sonho.
As vísceras torturadas pela voluptuosidade me guiam,
Fúria dos impulsos.
Antes de me organizar,
Tenho que me desorganizar internamente.
Para experimentar
O primeiro e passageiro estado primário de liberdade.
Da liberdade de errar, cair e levantar-me."

- Clarice Lispector -
***************************
É Preciso saber recomeçar

Só o que vejo é um mundo asqueroso...
Junto ao que restou da sua hipocrisia...
Contemplem o meu sorriso insosso...
Que desvanece a cada dia...

De nada valerá seu esforço...
Esqueça o que não se pode adiar...
P'ra estar direito, é preciso estar torto...
Foi sempre assim e assim sempre será...

Existirá ainda esperança?
Não pergunte a um homem...
Mas sim, a uma criança...
À qual a fé não se consome...

Entre os destroços que restaram...
Procurei o meu amor
O que achei foi uma granada...
E vários corpos pelo chão...

O morto continuará morto...
E o vivo ficará com a dor...
Todo sacrifício agora é pouco...
Pois o que passou, passou!

Não me dê a sua mão...
Mas sim, o teu braço...
Alimente-me com suposição...
P'ra saciar o meu descaso...



MARCELO OLIVEIRA

Pra começar...

                                       Não sei exatamente o que farei com isso aqui mas, farei!


***